O governador Rui Costa (PT) confirmou, na manhã desta sexta-feira (23), durante inauguração do primeiro trecho da Avenida 29 de março, que ampliará de 12% para 14% a alíquota de contribuição de servidores à previdência estadual.
Em conversa com a imprensa, o gestor explicou que, com o anúncio da reforma da Previdência, que acabou não ocorrendo, todos os estados do Brasil se complicaram com uma corrida por aposentadorias e na Bahia houve uma soma de 23 mil aposentados.
“Com isso, duplicamos o déficit da previdência que hoje é de R$ 4,08 bilhões e não dobramos a arrecadação, o que nos obrigou a tomarmos providências para que não sigamos os passos de outros estados, a exemplo de parcelamentos de salários”, frisou, admitindo a tomada da medida, mas assegurando que a Bahia vai continuar organizada. “Não podíamos ficar inertes. Precisamos tomar medidas enérgicas, de forma a equilibrar s contas e uma das medidas é essa”, reforçou.
Rui complementou ainda que o governo segurou o máximo que pôde. O líder petista admitiu ainda, conforme o BNews antecipou, que será necessário excluir alguns órgãos estaduais, dentro desse pacote de reestruturação que será enviado à Assembleia Legislativa da Bahia já na próxima semana.
Além da intenção de elevar a alíquota previdenciária, está nos planos de Rui privatizar estatais ou até mesmo excluir algumas consideradas “ineficientes”. No rol de cortes, estariam a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), a Bahia Pesca e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e a Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb).
“Saí às 22h horas ontem (quinta-feira) da Governadoria recebendo relatórios neste sentido”, disse, porém, sem citar quais seriam essas empresas.
A possibilidade de privatização da Embasa, inclusive, volta à baila, embora seja negada pelo Governo do Estado.
Via BNews