A Defesa Civil de Guanambi foi representada em uma atividade simulada de emergência, realizada em Jacobina, no Centro-Norte da Bahia, nesta sexta-feira (22). Cleber Lopes, supervisor do órgão, esteve presente durante a simulação no entorno da barragem de rejeitos da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), pertencente à multinacional canadense Yamana Gold.
O sistema de armazenamento de rejeitos da mina de ouro é composto por duas barragens, com capacidade para armazenar 27 milhões de metros cúbicos. Uma delas foi desativada após atingir seu capacidade, a outra está com 24%.
Segundo Cleber, participar da simulação foi de grande importância para que a Defesa Civil de Guanambi possa entender a dimensão deste problema. “Com este treinamento e simulação, a Defesa Civil de Guanambi passa a ter uma noção de quais pontos deverão ser abordados em relação à segurança da população com a possível construção de uma barragem de rejeitos na região”, disse.
A simulação foi solicitada pelo Ministério Público Estadual e contou com a participação de 270 moradores, 60 funcionários da mineradora e 172 convidados, entre eles, bombeiros, defesas civis do Ceará, Sergipe, Camaçari, Guanambi e São Francisco do Conde. Também participaram as polícias Civil, Militar, Rodoviária Estadual e Federal, além de representantes de outros órgãos como Ibama, Inema, Oab, Chesf, entre outras. Os preparativos começaram na quarta-feira (20), com treinamentos para as equipes.
Segundo Cleber, o convite para que a Defesa Civil de Guanambi participasse da simulação partiu da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). “Mantemos um ótimo contato com a Sudec para sempre sincronizarmos nossas ações. Com a eminente chegada da mineração na região, o convite foi aceito pelo coordenador municipal Neto Braga e a participação foi viabilizada pela gestão municipal, daí então eu cumpri a missão representando nosso município”, explicou.
Ao Correio, o promotor público em Jacobina, Pablo Almeida disse, ao avaliar o simulado, que “a Defesa Civil da cidade precisa realizar um plano de contingência municipal para que as pessoas possam ser atendidas a partir da evacuação”. Ele disse ainda que a JMC “precisa adequar os pontos de encontro, colocando nos locais placas de sinalização de acordo com o Ministério da Integração Nacional e medidas relacionadas às rotas de fuga”. Almeida disse que vai notificar tanto a prefeitura quanto a empresa sobre as mudanças a serem feitas.
A JMC declara que suas barragens são seguras e que monitora constantemente, conforme determina os parâmetros legais. No entanto, por terem sido construídas em locais altos, são consideras de alto potencial de destruição.
Esta postagem foi publicada em 23 de fevereiro de 2019 19:00
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