Partido de Bolsonaro cria diretório em Guanambi e pretende lançar candidatos em 2020

Divulgação

No último sábado, o secretário-geral do PSL na Bahia, Alberto Pimentel, empossou presidentes de comissões provisórias do partido em 15 municípios. Em Guanambi, o empresário Bruno Marchesini foi escolhido como presidente da sigla.

Segundo, Pimentel, o ato visa dotar a sigla de estrutura para realizar as articulações necessárias em vista das eleições de 2020, quando o PSL terá candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador em inúmeras cidades do interior baiano, inclusive Guanambi. “Estamos trilhando um caminho de crescimento do PSL na Bahia, buscando ganhar musculatura para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nas eleições de 2020. O momento é propício, pois temos o presidente da República, Jair Bolsonaro, a maior bancada no Congresso Nacional e viremos fortes”, disse Alberto Pimentel.

O partido é presidido na Bahia pela deputada federal Professora Dayane Pimentel, esposa de Pimentel. Ele afirmou ainda que novas filiações e criação de mais diretórios serão anunciadas ainda este mês. “Efetivamos lideranças que estavam andando conosco desde as eleições e que agora poderão realizar um trabalho mais efetivo à frente do partido. Então nada melhor que nomear pessoas em quem confiamos”, disse.

Secretário do PSL na Bahia criou 15 diretórios municipais no último sábado

Segundo Marchesini, a comissão provisória do PSL em Guanambi é composta por pessoas alinhadas com o pensamento do partido e do presidente Bolsonaro. Questionado sobre as pretensões do partido em Guanambi, ele afirmou que o PSL estadual tem pretensão em ter candidatura própria a prefeito em todas as cidades da Bahia.

Divergência na Direita

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em Guanambi uniram suas afinidades durante a pré-campanha presidencial e criaram o grupo Direita Guanambi. Um dos fundadores do grupo, o policial militar Carlos Novaes, não ficou satisfeito com a forma que a comissão provisória foi criada. Ele acredita que os membros da direção não dialogaram com o grupo antes de providenciarem a criação do partido. “Descobrimos que tinham três membros do grupo fazendo reuniões paralelas sem comunicar com o restante dos membros, enquanto fazíamos campanha, eles faziam articulação política em Salvador. Levaram o partido sem nos comunicar de nada”, disse.

Outros membros do grupo tentaram relativar o mal estar entre os membros da Direita Guanambi, dizendo que houve sim diálogo na escolha da comissão. Marchesini também minimiza a polêmica, ele disse que os membros do grupo com interesses partidários aderiram ao PSL, e que a outra parte do grupo que não quer esse envolvimento seguirá com sua militância de direita da mesma forma.

Carlos rebateu dizendo que o grupo Direita Guanambi continua forte e independente do diretório do PSL em Guanambi. “Melhor levar essa rasteira agora do que lá na frente. Seguiremos com nossas ações”, concluiu.

SEM COMENTÁRIOS

Deixe uma respostaCancelar resposta

Sair da versão mobile