O novo sistema de emissão de nota fiscal eletrônica, implantado pela prefeitura de Guanambi no início desta semana, está causando polêmica e indignação junto a prestadores de serviço da cidade.
A bronca é por conta de uma taxa mensal de assinatura do plano básico no valor de R$ 32 que as empresas precisam emitir notas fiscais terão que pagar para usar o Sistema ISS/Integra. A reclamação é de que as taxas dos impostos já são muito altas e que mais uma taxa vai causar prejuízos para os usuários. Em alguns casos, a mensalidade para uso do sistema pode chegar a R$228,80.
Prestadores de serviço ouvidos pela Agência Sertão relataram a insatisfação com o novo sistema. “Tiraram de uma hora para outro o sistema antigo e implantaram este com cobrança de mensalidade. Eu tiro poucas notas mensalmente, terei meu lucro afetado”, disse um prestador de serviço.
Outro contribuinte disse que a prefeitura está terceirizando a tributação. “A prefeitura de Guanambi está criando um novo tributo e ainda o terceiriza. Vamos ter que pagar compulsoriamente a uma empresa privada para usarmos um serviço que era público e sem despesas adicionais”, disse.
Em nota, a prefeitura de Guanambi disse que o novo sistema atende todos os parâmetros exigidos. Segundo o secretário de Fazenda do município, Roberto Júlio Oliveira, a migração teve como finalidade oferecer maior qualidade do serviço e segurança aos usuários.
A prefeitura ressaltou ainda que diversas cidades do Estado e do País utilizam a mesma plataforma e que irá integrar todos os serviços, tanto o econômico, como o imobiliário, ao longo dos próximos meses.