A água que chega às torneiras da população de Malhada, Iuiú, Palmas de Monte, Guanambi, Candiba, Pindaí e Matina também apresentaram contaminação por pelo menos 15 tipos diferentes de agrotóxicos em análises realizadas entre os anos de 2014 e 2017.
Com exceção de Malhada, onde acontece a captação e o tratamento, os demais municípios não tiveram os dados revelados no levantamento feito pelo Repórter Brasil, Agência Pública e a organização suíça Public Eye. Como a água tratada em Malhada abastece o Sistema Adutor do Algodão, conclui-se que a água que chega à população dos municípios atendidos pela adutora também esteja contaminada. Os dados podem ser acessados individualmente no site portrasdoalimento.info.
O coquetel de agrotóxicos também foi encontrado na água de outros municípios da região, entre eles Caetité, que faz parte do Sistema Adutor do Algodão, mas que também recebe água vinda da barragem de Ceraíma. Em média, a Embasa retira 221 litros de água por segundo do reservatório para complementar o sistema.
Em municípios onde o sistema de distribuição de água é gerido pela poder público municipal, como é o caso de Urandi, não são realizadas análises periódicas para avaliar a qualidade de água consumida pela população.
Entre os agrotóxicos presentes na água distribuída à população dos municípios citados, oito são associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos. Destes, três foram encontrados em níveis acima do permitido pela legislação brasileira. Se considerados os parâmetros usados na União Europeia, outros doze produtos encontrados estariam acima dos limites considerados seguros para consumo humano.
Em nota, a Embasa confrontou os resultados divulgados pela pesquisa. A empresa afirmou que todas as amostras de de água analisadas no período estão isentas de substâncias presentes em agrotóxicos. A empresa afirmou ainda que atende aos parâmetros de potabilidade estabelecidos pela legislação brasileira e reforçou que a água tratada está sendo distribuída em condições de potabilidade e não apresenta risco à saúde humana.
A Agência Sertão solicitou à empresa os resultados das análises de detecção de agrotóxicos realizados no período em Guanambi e Caetité. A empresa ficou de levantar as informações e enviar à reportagem.
Leia a reportagem completa sobre a contaminação das águas brasileiras por agrotóxicos.
Esta postagem foi publicada em 22 de abril de 2019 15:16
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