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Em entrevista com Silvio Santos, Bolsonaro fala de Previdência e é contestado sobre armas

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Na tentativa de popularizar a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro participou do Programa Silvio Santos, gravado na quinta-feira (2) e veiculado neste domingo (5).

Mais do que o próprio presidente, o apresentador insistiu no tema da reforma, afirmando didaticamente que se ela não for aprovada pelo Congresso, haverá inflação. “Não tem saída, se não tiver previdência, vai ter inflação”, disse Silvio, ao lado de Bolsonaro.

“Essa reforma é para ajudar os pobres, é exatamente o contrário do que os políticos de esquerda vêm dizendo”, afirmou o presidente, apoiado pelo apresentador.

Apesar de defender o governo, uma das propostas de Bolsonaro foi criticada por Silvio: a flexibilização do porte de arma. “Esse negócio de arma de fogo não pode aprovar. Vai virar um faroeste!”, disse.

O bate-papo, no entanto, também girou em torno das relações familiares e de outras informações pessoais sobre o presidente. Rendeu até piadas sobre sexo.

Ao ouvir que Bolsonaro que ele tem 64 anos e tem uma filha de oito anos, Silvio disse que, quando ele sai com a criança, as pessoas o confundem com o avô. Bolsonaro respondeu positivamente, mas acrescentou que está “na ativa, sem aditivos” – referência a medicamentos contra impotência sexual. “Ah, mudou de nome. Agora é aditivo?”, perguntou Silvio.

O apresentador e o presidente trocaram afagos e fizeram brincadeiras. Como costuma fazer com todos os presidentes, Silvio se aproximou do governo Bolsonaro desde o início do mandato.

O dono do SBT disse que Bolsonaro “deu sorte” ao ter sido eleito. “Sua rejeição foi uma surpresa, porque ninguém conhecia você.”

Entre as perguntas feitas por Silvio, estavam o signo, a idade de Bolsonaro, quantos filhos o presidente tem, quantas vezes foi casado e a idade da primeira dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente defendeu no programa outras propostas, como dobrar o limite da CNH para 40 pontos. Ainda fez afagos ao Congresso. Citou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que muitas medidas provisórias atrapalham o andamento dos trabalhos do Legislativo. Citou também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que se referiu como amigo.

Na quinta, dia em que gravou a participação no programa, também concedeu entrevista ao SBT Brasil. Na ocasião, mostrou as cicatrizes das cirurgias que fez após sofrer um ataque a facada, ano passado.

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