Um grupo de manifestantes se reuniu na Praça do Feijão na manhã deste domingo (26), o ato foi em adesão aos protestos que aconteceram em vários locais do país em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Com o auxílio de um carro de som, os manifestantes cantaram o hino nacional, gritaram palavras de ordem e discursaram em favor do governo de Bolsonaro e de pautas como a aprovação da proposta de reforma da previdência, do ‘pacote anticrime’ apresentado pelo Ministério da Justiça, da permanência do Coaf neste mesmo ministério, contra os políticos que compõem o bloco parlamentar intitulado Centrão, e a favor da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostos crimes cometidos por membros do judiciário, a CPI da Lava Torga.
Após o ato na Praça do Feijão, os manifestantes saíram em carreata pelas ruas da cidade. Pelas fotos e vídeos divulgados pelos participantes, 50 pessoas compareceram ao manifesto, manifestantes falam em 120 participantes. Aproximadamente 20 carros e 20 motos participaram do buzinaço, acompanhado de fogos de artifício.
Em todo o país, segundo levantamento do G1, As manifestações ocorreram em pelo menos 156 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. As manifestações mais expressivas aconteceram no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde a Polícia Militar não divulgou a estimativa de participantes. Em Brasília, a PM estimou que cerca de 10 mil pessoas participaram do ato. A convocação a nível nacional foi feita pelo movimento ‘Nas Ruas. Em Guanambi, o ato foi convocado pelo grupo ‘Direita Guanambi’.
O presidente Jair Bolsonaro disse que as manifestações pró-governo são um “recado” aos que “teimam com velhas práticas” e, segundo afirmou, não permitem que o “povo se liberte”. O presidente disse ainda que a manifestação era “espontânea”, tinha pauta definida e respeitou leis e instituições. Ele deu as declarações ao sair de um culto em uma igreja evangélica do Rio de Janeiro.
Na semana passada ele chegou a anunciar que participaria dos atos, no entanto, voltou atrás e desencorajou os membros do governo a comparecerem. O presidente foi alertado sobre o risco de pautas como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional entrarem nas manifestações.