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Ministério da Agricultura registra produtores de cachaça e aguardente

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Agência Brasil EBC
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Bebida genuinamente nacional, a produção de aguardente e de cachaça no país está presente em mais de 800 municípios de 26 unidades da Federação, a exceção é Roraima. São 951 produtores de cachaça e 611 de aguardente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que, somados, representam cerca de um quarto do total de produtores de todas as bebidas registradas e produzidas no país, que é de 6.362. Os dados, constam do estudo A Cachaça no Brasil – Dados de Registro de Cachaças e Aguardentes, lançado hoje (28) pelo ministério.

Esta é a primeira vez que o ministério realiza um estudo sobre a produção destes destilados. O levantamento mostra que existem 3.648 cachaças e 1.862 aguardentes de cana registradas no ministério. A Região Sudeste aparece com a maior produção de cachaça, seguida da Região Nordeste e depois a Sul.

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Entre os estados, Minas Gerais se destaca como o grande produtor nacional . O estado concentra 421 produtores registrados no ministério, mais de três vezes o quantitativo do segundo lugar, que é São Paulo, como 126. Logo em seguida, vem o Espírito Santo com 74 produtores registrados, Rio de Janeiro com 50 e o Rio Grande do Sul com 49.

Na sequência, fechando os dez maiores produtores, vêm os estados da Paraíba e Pernambuco, com 34 produtores cada; Bahia com 30, Paraná com 26 e Santa Catarina com 24.

Minas Gerais também possui o município com o maior número de produtores registrados: Belo Horizonte com 19 estabelecimentos. O número é quase o dobro do segundo lugar, São Roque de Canaã, no Espírito Santo (10). Em terceiro lugar vem outro município mineiro, Salinas, com 9 produtores registrados.

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, durante lançamento do Anuário da Cachaça, no auditório da CNA, em Brasília. – Valter Campanato/Agência Brasil

Aguardente e cachaça

O estudo também faz uma distinção entre aguardente e cachaça. O ministério reconhece como cachaça, que é feita a partir do mosto (líquido) fermentado do caldo da cana-de-açúcar, com composição alcoólica que pode variar entre 38% e 48%. Enquanto a aguardente pode ser também um destilado alcoólico simples, mas com composição alcoólica entre 38% e 54%.

De acordo com a auditora fiscal do ministério, Andréia Gerk, a definição é necessária, pois o papel do ministério é o de normatizar e registrar os estabelecimentos e os produtos. “Se a gente for resumir, a gente pode dizer que toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente pode ser classificada como cachaça”, disse.

O diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Lima, disse que o anuário representa um importante passo para o crescimento e o aprimoramento do segmento no país, uma vez que, a base da construção de políticas públicas é a existência de números oficiais e atualizados.

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“A cadeia produtiva da cachaça é hoje responsável por empregar mais de 600 mil brasileiros. Tendo em vista a produção distribuída em 26 unidades da federação e a quantidade de produtores registrados, esperamos obter um maior apoio do governo brasileiro para que o desenvolvimento da categoria se dê de maneira sustentável nos próximos anos, contribuindo ainda mais para a geração de emprego e renda no país”, disse.

Além de mostrar onde está localizada a produção dos produtos no país, o Anuário também tem por objetivo trazer parâmetros e características para a denominação das bebidas, protegendo consumidores de práticas abusivas, garantindo a segurança das bebidas e promovendo a regulação do mercado.

Formalizar setor

Para o presidente da Confederação Nacional da Pecuária e Agricultura (CNA), João Martins, um dos desdobramentos do estudo é apontar a necessidade de se formalizar o setor, fortemente marcado por pequenos produtores ainda sem registro no ministério. Martins acredita que essas medidas podem alavancar o consumo da cachaça brasileira que, segundo ele, é exportado para mais de 60 países, gerando receitas em torno de US$ 14 milhões anuais.

“A maioria dos produtores estão na informalidade e é formada de pequeno e microempresários. Para aumentar a competitividade do setor é preciso desenvolver políticas públicas e iniciativas por parte do setor privado, voltados para formalização dessa cadeia produtiva”, disse.

Fonte: Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil 

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Esta postagem foi publicada em 29 de maio de 2019 15:18

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