Sesab destaca corredor vazio no Hospital Regional de Guanambi

corredor vazio no Hospital Regional de Guanambi

Em nota publicada neste sábado (1º), a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia informou que o número de pacientes no corredor do Hospital Regional de Guanambi foi zerado. A nota destaca que as mudanças ocorreram 30 dias após a inspeção do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, no Hospital Regional de Guanambi (HRG), e a substituição da diretoria. “Já é perceptível a quantidade de mudanças positivas que vêm ocorrendo na unidade. Um dos destaques é, sem dúvida, o corredor vazio”, destaca a nota.

O secretário de saúde afirmou que as melhorias são fruto de investimentos na unidade de saúde. “O nosso objetivo é ofertar um serviço de qualidade e resolutivo para a população. Além de reformas e ampliações, como a da farmácia e almoxarifado, contratamos novos profissionais, implantamos o protocolo de classificação de risco e enviamos novos equipamentos, a exemplo do Arco C, que possibilita realizar cirurgias ortopédicas com maior segurança e precisão”, afirma Vilas-Boas.

A nota diz ainda que novos investimentos serão direcionados ao HRG, como a construção de três  novas salas cirúrgicas, o que possibilitará dobrar o número de cirurgias. A Sesab também informou que será licitado a construção de dez novos leitos de UTI Neonatal e um novo centro obstétrico.

O antigo coordenador administrativo do HRG, Dori Lobo, pediu demissão durante a inspeção do secretário de Saúde. Em entrevista à Rádio Cultura, ele disse que não concordava com a avaliação do Vilas-Boas sobre administração do Hospital, a qual classificou como medíocre.

Dorival Barbosa, prefeito de Urandi e Presidente do Consórcio Interfederativo de Saúde (Cis-Alto Sertão) reclamou publicamente do caos que o HRG vivia. Ele culpou a interferência política na gestão da unidade, além de dizer que o município de Guanambi sobrecarrega a unidade por não possuir um hospital municipal. Ele foi ao Hospital e encontrou 43 pacientes espalhados pelo corredor.

No mês passado, enfermeiros e técnicos fizeram um protesto reclamando das condições de trabalho na unidade de saúde.

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