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Procurador do MPF concedeu entrevista à Agência Sertão sobre combate à corrupção na região de Guanambi

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O programa Agência Sertão no Ar desta quarta-feira (5) recebeu a participação de Carlos Victor de Oliveira Pires, procurador do Ministério Público Federal (MPF) em Guanambi.

Ele falou sobre a atuação do MPG no combate à corrupção na região, mais especificamente sobre os desdobramentos da Operação Burla, deflagrada em conjunto com a Polícia Federal e com a Controladoria Geral da União (CGU) em 2016 para combater desvios de recursos públicos através de licitações de obras em prefeituras.

No mês passado, o MPF denunciou o ex-prefeito de Caetité, José Barreira, o atual prefeito Aldo Gondim, e servidores do setor de licitações da prefeitura. A investigação apontou indícios de fraudes em pelo menos 28 licitações realizadas no município entre 2009 e 2016. As fraudes teriam beneficiado empresas de fachada ligadas ao empreiteiro Josmar Fernandes, um dos presos durante a operação em 2016. Essas empresas possuíam sócios fantasmas para mascarar os sócios de fato

Segundo o procurador, Josmar acumula cerca de nove anos de condenações em outros processos movidos pelo MPF.  Ele foi preso preventivamente em 2016 e atualmente recorre em liberdade dessas condenações. Já Júlio César Cotrim, possui condenações que somam mais de 17 anos, ele atualmente cumpre prisão domiciliar.

O procurador também comentou sobre as ações relativas ao transporte escolar. Ele disse que o MPF fez recomendações aos municípios para evitar a contratação de empresas de fachada, sem sede, veículos e motoristas contratados, também recomendou que as prefeituras zelem pela efetivação do serviço e principalmente pela segurança dos estudantes. O MPF acionou o prefeito Jairo Magalhães, a secretária de Educação Maristela Cavalcante, representantes da empresa que presta o serviço no município e servidores do setor de licitação por improbidade administrativa.

Perguntado sobre a atuação do MPF em relação a construção da barragem de rejeitos da Bamin, o procurador disse que o órgão acompanha o processo há pelo menos cinco anos e que está atento a possíveis violações ambientais na instalação do empreendimento.

Confira na íntegra:

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