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Grupo chinês compra usinas eólica e solar na Bahia

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A chinesa CGN fechou na segunda-feira (24) com a italiana Enel um acordo para a aquisição do projeto de nova energia Gamma, composto de três usinas localizadas no nordeste do Brasil, marcando assim sua entrada no mercado de energia limpa da América do Sul.

O projeto Gamma é composto por três plantas de nova energia: uma usina eólica e uma solar no estado da Bahia e uma usina solar no estado do Piauí, que somam uma carga instalada de 540 megawatts.

A companhia também anunciou o estabelecimento formal da subsidiária CGN Brasil. “A CGN trará serviços, com base na CGN Brasil, para outros países sul-americanos, contribuindo para o desenvolvimento das indústrias de energia limpa da América do Sul”, disse o presidente de conselho He Yu.

O Brasil é rico em recursos de energia renovável. Atualmente depende principalmente da energia hidrelétrica, mas no futuro o destaque será desenvolver as modalidades eólica e solar. Segundo o plano decenal brasileiro publicado em 2016, a capacidade instalada planejada das energias eólica e solar será de 26 milhões de quilowatts e 13 milhões de quilowatts, respectivamente, até 2026.

A CGN é a maior companhia de energia nuclear da China e a terceira maior no mundo. Atualmente, os negócios internacionais do grupo se distribuem em mais de 20 países. No fim de 2018, os ativos no exterior respondiam por 18% da companhia, que emprega mais de 4 mil pessoas fora da China.

Bruno Dauster, secretário da Casa Civil da Bahia, disse à Xinhua que “desde 2015 vem sendo desenvolvido um trabalho de aproximação com grupos empresariais chineses e hoje os projetos estão sendo executados com investimentos chineses.”

A nova energia constitui um importante setor industrial do grupo, cujos negócios incluem energia eólica, solar, gás, biomassa e pilhas de combustível, entre as outras energias limpas. A CGN começou a explorar os mercados externos de energia limpa em 2010 e conseguiu participação de mercado considerável no Sudeste Asiático, Egito, Bangladesh, França e República da Coreia.

Segundo He, a CGN cumprirá suas responsabilidades sociais, contribuindo de forma proativa nos aspectos de preservação ambiental, construção de conjuntos habitacionais, honestidade nos negócios, caridade, entre outros, realizando assim cooperações mutuamente benéficas tanto para a empresa quanto para a sociedade local.

*Com informações da Xinhua.Net – Agência Chinesa de Notícias

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