A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apreendeu, em uma revista geral no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, norte fluminense, 219 aparelhos celulares; 25 relógios; 40 chips; R$ 27 mil em espécie; 10 tablets; 18 invólucros e 505 sacolés de maconha; 491 sacolés e 460 gramas de cocaína. Foram encontradas também duas balanças de precisão e 16 baterias sobressalentes, além de roupas, tênis e chinelos.
Os 250 agentes penitenciários que participaram da Operação Asfixia descobriram ainda um plano de fuga em massa de detentos. A Seap, no entanto, não deu maiores informações sobre o plano.
A Asfixia é uma da três operações realizadas pela Seap em unidades prisionais desde o início deste ano. As outras duas foram Iscariotes e Bloqueio.
De janeiro a maio deste ano, a Operação Asfixia apreendeu em presídios de todo o estado, 5.339 celulares. No mesmo período do ano passado, 3.756 aparelhos foram encontrados.
A Operação Bloqueio já prendeu 33 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias do estado. Nessa ação, foram presas pessoas que tentavam arremessar drogas e celulares para dentro da unidades e mulheres forjando gravidez para não passar pelos aparelhos de scanner.
Na Iscariotes, foram flagrados 10 inspetores penitenciários tentando entrar com objetos ilícitos nas cadeias. Os casos estão sendo apurados pela Corregedoria Interna e podem resultar em pena máxima de demissão. No mesmo período do ano passado, nenhum servidor foi flagrado tentando entrar com qualquer tipo de material ilícito nas unidades.
Drones
Outra medida adotada pela Seap para reforçar a segurança nas unidades prisionais foi o uso de alta tecnologia. A secretaria adquiriu três drones que estão sendo usados nas operações e fiscalizações. Também estão em processo de aquisição detectores de metais, portais e aparelhos de scanner, câmeras e bloqueadores de sinal de aparelhos telefônicos.
Edição: Nádia Franco