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Mutirão contra câncer colorretal ocorre em 13 cidades

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O  Mutirão contra o Câncer Colorretal, promovido pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), começou hoje (22) no Hospital Federal de Ipanema (HFI), no Rio de Janeiro. O objetivo é esclarecer a população e médicos de saúde básica sobre este tipo de câncer, que pode ser evitado em 90% dos casos.

Além do Rio de Janeiro, onde ocorre até quarta-feira (24), a iniciativa será realizada também em mais 12 cidades do Brasil (Recife, Goiânia, Curitiba, São Luís, Maceió, Belo Horizonte, Campinas [SP], Porto Alegre, Aracaju, Cuiabá, Porto Seguro [BA] e Fortaleza), com inícios que vão desta segunda até 1º de agosto, dependendo do município.

Veja abaixo a data de início do mutirão em cada cidade.

A ação ocorre em um hospital por cidade, para concentrar recursos médicos e de aparelhos. Em todo o Brasil, a ideia do mutirão é atender 600 pessoas.

A coordenadora da ação no Rio, Ana Maria Zuccaro, também presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sobed, disse que se trata de um mutirão de prevenção do câncer colorretal. “O objetivo é esclarecer a população e os médicos da saúde básica que o câncer colorretal é a segunda causa de morte por câncer no estado do Rio de Janeiro entre homens e mulheres. E esse câncer pode ser evitado em 90% dos casos, se você realizar a prevenção do câncer colorretal por meio de recomendações internacionais, inclusive da Organização Mundial da Saúde”.

Assintomático

Ana Maria explicou que o tumor de câncer colorretal tem crescimento lento. Possui uma fase de lesão pré-maligna, quando são pólipos e adenomas, na qual a doença não apresenta sintomas. “Ele não sente nada”. Quando apresenta algum sintoma, como sangramento e obstrução, já se trata de um tumor avançado.

A Sobed recomenda que, a partir dos 50 anos, independente de história familiar de câncer, todo indivíduo deve se submeta ao rastreio de câncer colorretal por meio da pesquisa de sangue oculto nas fezes e pela colonoscopia, que permite identificar as lesões pré-malignas e ressecá-las. “Você resseca a lesão antes que ela se transforme em câncer”. A coordenadora do mutirão esclareceu que mesmo quando a pessoa apresenta um câncer precoce, a maioria das lesões é ressecável. “Com isso, você evita o desenvolvimento do câncer de colo”.

A entidade diz que pretende trabalhar junto com o Ministério da Saúde no desenvolvimento de campanhas públicas de prevenção do câncer de colo.  “A mortalidade é muito alta, mas tem essa vantagem: Você pode prevenir, pode tratar as lesões malignas, de modo que elas não se desenvolvam”.

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estima que o número de novos casos de câncer de cólon e reto em 2019 será de 17.380 em homens e de 18.980 em mulheres.

Pré-seleção

Durante o mutirão no Hospital Federal de Ipanema (HFI), serão atendidos 60 pacientes pré-selecionados, todos assintomáticos, ou seja, sem sintoma nenhum de câncer, na faixa etária de 50 a 70 anos, que nunca fizeram uma colonoscopia, informou Ana Maria. Os pacientes já estavam na fila do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg) para realizar colonoscopia para rastreio de câncer.

Caso seja diagnosticado algum tumor por esse rastreio, os pacientes serão operados e encaminhados para tratamento.

Fonte: Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

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