Centenário de Caculé – O município de Caculé também está em festa para comemorar o seu centenário. Assim como Guanambi, o município conquistou a emancipação política no dia 14 de agosto de 1919.
A programação de comemoração será realizada no dia do aniversário, com alvorada, café da manhã público, missa solene, prova de atletismo de 5 quilômetros e competição de futsal.
Enquanto Guanambi foi desmembra de Palmas de Monte Alto, o território onde Caculé pertencia a Caetité antes da emancipação. As duas cidade estão distante 110 Km por vias asfaltadas. O acesso se dá pela BR-030 e pela BA-617.
A população estimada de Caculé pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018 era de 23.045 habitantes. A economia do município é bem diversificada, com predominância da agricultura e pecuária. A atividade ceramista também é forte na cidade, além da produção de cofres que são vendidos em todo o país.
Segundo relatos históricos, o nome da cidade teve origem em homenagem ao fundador do lugarejo que deu origem à cidade. Manoel Caculé, um escravo africano que assumia a função de vaqueiro da Fazenda Jacaré. Por volta do ano de 1854, após uma viagem a cavalo de quatro léguas no interior das terras dessa vasta fazenda, esse escravo encontrou uma linda lagoa, que ainda tinha proximidade com um rio – que hoje é conhecido como “Rio do Antônio”. Deslumbrado com aquele cenário e abundância de água num terreno desconhecido pelos próprios donos da fazenda, Manoel Caculé resolveu construir um rancho de taipa com telhados de palmas de ouricuri e passou a residir nesse local que, para ele, representava o paraíso e a liberdade da sua condição de escravo.
Dado como morto, Manoel foi localizado anos depois ao ser por outro estado que o denunciou para os seus donos. Ao ser abordado para ser capturado, ex-escravo surpreendeu Dona Rosa Prates, dona da fazenda Jacaré, com uma proposta para o pagamento da sua própria alforria.
O local escolhido por Manuel Caculé se desenvolveu e deu origem ao município.
Entre os personagens ilustres da cidade destaca-se dois cantores com histórico de pioneirismo na música. Um deles Anísio Silva (1920-1989), cantor romântico que se tornou o primeiro brasileiro a ganhar um disco de ouro, em 1960. O outro é Boe Joe, também conhecido como Cowboy das Américas, considerado um dos pioneiros na introdução no país da música country no Brasil, estilo que deu origem ao gênero sertanejo.
Segundo o site Museu de Caculé, Morais Moreira, natural de Ituaçu, aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé. “Chegando lá, logo fiquei conhecendo dois bons violonistas que me ensinaram os primeiros acordes. Me apaixonei pelo instrumento. Mestre Dadula era um deles, do qual eu ouvi duas frases que jamais esqueci: “Violão não tem fim” e “Afinar é mais difícil que tocar”. O outro era Arnunice, colega de colégio com quem aprendi muita coisa. Tocávamos juntos em festivais, bailes e serenatas”, diz Moreira em trecho do registro do site.
Jackson do Pandeiro imortalizou o nome da cidade interpretando uma música dos compositores Elias Soares e Bernardo Silva. A canção se chama “Garoto de Caculé”.
Caculé atualmente é administrada pelo prefeito José Roberto Neves, o Beto Maradona. Ele está no seu segundo mandato como prefeito. Antes de assumir o executivo, ele foi vice-prefeito por dois mandatos.
Esta postagem foi publicada em 13 de agosto de 2019 06:06
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