Uma greve global pelo clima começou sexta-feira (20) em mais de 130 países. O objetivo é exigir ações concretas contra as mudanças climáticas. “Estamos a lutar por nós, pelos nossos amigos, pela nossa família e pelo rapaz que mora na nossa rua. Estamos a lutar porque é essa a nossa obrigação”, explica Katie Eder, a ativista de 19 anos responsável por três organizações dedicadas ao meio ambiente e ao impacto social.
Entre os vários cartazes dos milhares de participantes, frases como “a temperatura está aumentar”, “este é o nosso futuro”, “salvem a Terra, amem a vida” lideraram o protesto.
Esta é apenas a terceira greve de uma série mundial de comícios climáticos. A maioria é organizada por estudantes e liderada por Greta Thunberg, a ativista sueca de 16 anos, que recentemente cruzou o Atlântico de barco.
Neste mês, além dos jovens, as manifestações vão contar também com a presença de várias associações humanitárias, sociedades dedicadas às causas ambientais e, ainda, vários funcionários de algumas das maiores marcas comerciais do mundo, como a Amazon e a Microsoft.
De acordo com Greta, que atualmente se encontra em Nova Iorque para a Cimeira Climática das Nações Unidas, que terá início na próxima segunda-feira (21), foram organizados cerca de 4.638 eventos em 139 países.
O objetivo das greves é pressionar os políticos e outros membros do poder levando-os a agir, de forma a resolver a atual crise climática e a prevenir o aparecimento de outras no futuro.
Para a adolescente Katie Eder, diretora executiva da Future Coalition – uma organização americana sem fins-lucrativos focada em promover mudanças sociais -, a manifestação desta sexta-feira serve, sobretudo, para conseguir um novo acordo ambiental (“Green New Deal”).
Desde a cessação imediata de projetos fósseis em terras indígenas, à implementação de uma agricultura sustentável, vários são os aspetos que os jovens querem ver ser atendidos.
“Estamos a lutar por nós, pelos nossos amigos, pela nossa família e pelo rapaz que mora na nossa rua. Estamos a lutar porque é essa a nossa obrigação”, defende esta jovem de 19 anos.
Na cidade de Nova Iorque mais de 1 milhão de alunos das escolas públicas estão autorizados a faltar às aulas, nesta sexta-feira, para poderem participar na manifestação se os pais assim o permitirem.
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