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Guanambiense vai assumir cadeira que foi de José Lins do Rêgo na Academia de Letras da Grande São Paulo

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O guanambiense Gonçalo Júnior, jornalista e escritor, autor de 40 livros, a maioria biografias, vai ocupar uma cadeira da Academia de Letras da Grande São Paulo, que abrange a capital e todas as cidades do entorno.

Gonçalo ocupará a cadeira de número 21 – cujo patrono é o escritor José Lins do Rêgo (1901-1957). A cerimônia de posse está marcada para o dia 27 de novembro.

Ao Correio, Gonçalo disse que o convite para integrar a seleta lista dos imortais paulistas foi de um dos membros da casa que leu três de suas obras, gostou, e sugeriu seu nome do para a academia paulista.

“Fiquei muito honrado com o convite. Sem dúvida, um reconhecimento inesperado e que me deixou bem feliz”.

Gonçalo Júnior acaba de receber da gráfica sua mais recente obra, Bandido da Luz Vermelha, biografia de João Acácio Pereira da Costa, criminoso que ficou conhecido em todo o país como Bandido da Luz Vermelha, por aterrorizar a elite paulistana com assaltos as suas mansões.

O escritor diz que para escrever essa história teve que consultar mais de 23 mil páginas dos 88 processos que correram na Justiça contra o criminoso que foi condenado a 351 anos, 9 meses e 3 dias, mas que só cumpriu 30, pena máxima admitida no Brasil.

O biografado morreu assassinado em 1998 aos 55 anos. A obra sai pela Editora Noir, que é do próprio autor.

O escritor se mudou de Guanambi com a família ainda menino para Salvador, onde estudou Jornalismo (Universidade Federal da Bahia, 1993) e Direito (Universidade Católica do Salvador, 1997).

Iniciou a carreira de jornalista na década de 1980 como cartunista e roteirista de histórias em quadrinhos, além de produzir fanzines sobre o tema [1]. Dentre eles, A Folha dos Quadrinhos (1983), Quadrinhos Magazine (1984), Livre Cativeiro (1989) e Balloon (1991).

Trabalhou nos jornais Jornal da Bahia, Tribuna da Bahia, Bahia Hoje, Gazeta Mercantil e Diário de S. Paulo. Em outubro de 1997, mudou-se para São Paulo, onde reside até hoje.

Em novembro de 2017, Gonçalo Júnior se reuniu para um bate papo com estudantes de jornalismo da UniFG.

 

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