Governo vai conceder benefício a 1,2 milhão de pessoas na fila do Bolsa Família

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, assinou na tarde desta sexta-feira (20) portaria que estabelece medidas emergenciais para o Bolsa Família por causa da Covid-19.

Entre as medidas está a suspensão, pelo prazo de 120 dias, de bloqueios, suspensão e cancelamentos de benefícios e da averiguação e revisão cadastral.

O ministro afirmou que 1,2 milhão de famílias foram inscritas no programa e que a fila foi praticamente zerada.

“O Bolsa Família é muito importante para as famílias mais vulneráveis do país. Com a inserção de mais 1,2 milhão de famílias, teremos cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas, o maior número da história do programa”, disse Onyx.

O Governo anunciou também que vai gastar R$ 5 bilhões por mês no programa apelidado de “Coronavoucher”, destinado a oferecer ajuda financeira a profissionais informais, microempreendedores individuais e desempregados. (veja quem direito)

O número de mortes em decorrência da Covid-19 subiu de seis para 11 entre ontem (19) e hoje (20), conforme atualização divulgada pelo Ministério da Saúde. Deste total, nove foram identificadas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.

Os casos confirmados da doença saíram de 621 para 904 de ontem para hoje. São Paulo acumula 396 casos, seguido por Rio de Janeiro (109), Distrito Federal (87), Ceará (55), Rio Grande do Sul (37) e Minas Gerais (35).

Além desses estados, foram mapeados casos na Bahia (33), Paraná (32), Pernambuco (30), Santa Catarina (21), Goiás (15), Espírito Santo (13), Mato Grosso do Sul (nove), Acre (sete), Sergipe (seis), Alagoas (cinco), Piauí e Amazonas (três em cada), Pará (dois) e Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Paraíba, Amapá, Tocantins, Rondônia (um em cada). Apenas Roraima não apresenta casos confirmados.

Medidas para conter Covid-19

Hoje o Ministério da Saúde não realizou a entrevista coletiva diária que vem promovendo nas últimas duas semanas. O anúncio de medidas adotadas pelo governo foi feito em entrevista no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e de outros representantes do governo. Durante o encontro, Mandetta disse que o sistema de saúde pode entrar em colapso em abril em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

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