Policiais de Guanambi receberam Prêmio de Desempenho Policial por redução de CVLI

Divulgação/17º BPM

O governo da Bahia informou que foi pago, nesta terça-feira (5), R$ 13,7 milhões em gratificação a policiais militares, civis e técnicos que contribuíram para redução da criminalidade em suas áreas de atuação.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom-BA), o Prêmio de Desempenho Policial (PDP) é concedido para 13.702 servidores como forma de estimular, reconhecer e valorizar o desempenho no combate ao crime.

Os servidores contemplados conquistaram redução de 6% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) – homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte -, no semestre de 2019, comparando com o mesmo período do ano anterior.

Do total de beneficiados, 11.216 são policiais militares e 1.974 policiais civis, além de 205 peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e 301 servidores da Secretaria da Segurança Pública (SSP). O valor mínimo pago aos servidores corresponde a R$ 371, enquanto que o máximo é de R$ 2.476.

Os policiais do 17º Batalhão de Policia Militar (17º BPM), estão na lista dos que alcançaram o índice de redução e foram contemplados. Outras unidades da região também obtiveram o percentual.

De acordo com o comandante do 17º BPM, Ten. Coronel Arthur Mascarenhas, todos os policiais do 17º BPM fizeram jus ao PDP (ao todo são 276 policiais). Ainda de acordo com o comandante, os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) reduziram em torno de 26% no segundo semestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018 na Área Integrada de Segurança Pública 38 (AISP 38) que compreende o 17º BPM e a 94ª Companhia Independente de Polícia Militar de Caetité (94ª CIPM).

As cidades de cobertura da AISP 38 são – região de Guanambi – Matina, Sebastião Laranjeiras, Palmas de Monte Alto, Candiba, Pindaí, Urandi, Iuiú, Malhada e Carinhanha. Região de Caetité – Caculé, Ibiassucê, Lagoa Real e Licínio de Almeida.

Ao que tudo indica, os policiais do 17º BPM tem grandes possibilidades de repetir o feito no primeiro semestre de 2020, sobretudo em relação a redução de homicídios no município de Guanambi.

Apesar de no final de semana ter sido registradas duas tentativas de homicídio em Guanambi, o município registrou redução significativa no índice de homicídios no primeiro quadrimestre deste ano.

Em 2019, foram registrados sete homicídios até abril, enquanto que em 2020 foram dois casos no mesmo período, redução de cerca de 72%. O primeiro foi registrado no dia 06 de janeiro e o segundo no último sábado (25).

Desde 2010, de acordo com dados do 17º Batalhão da Polícia Militar, o ano de 2020 teve o menor índice de homicídios no período compreendido de janeiro a abril.  Foram – seis casos em 2010, quinze casos em 2011, sete casos em 2012, 8 casos em 2013, três casos em 2014, catorze em 2015, dez em 2016, seis em 2017, doze em 2018, sete em 2019 e dois em 2020.

O menor índice de homicídio em Guanambi havia sido registrado em 2014, quando foram registrados três casos. Em seguida, 2010 e 2017, ambos com seis casos.

A redução de homicídio, segundo o comandante do 17º BPM, Arthur Mascarenhas, foi devido o aumentamos do número de viaturas nos finais de semana e priorização de áreas de maior conflito. “Houve também a morte de Robério, a prisão de diversos integrantes de facções e a prisão de Baú, líder de uma facção criminosa“, complementa o comandante.

O comandante explicou que diversas ações foram implementadas e vários equipamentos foram entregues para reforçar as ações da Polícia Militar em Guanambi desde 2019. Por exemplo, as viaturas do 17º Batalhão foram atualizadas com um sistema de Global Position System (GPS), incorporado ao Centro Integrado de Comunicações (CICOM) e ao Google Earth, fazendo com que o Operador de Rádio visualize a viatura mais próxima da ocorrência.

Entre 2018 e 2019, o 17º BPM foi beneficiado com 11 novas viaturas, duas motocicletas, 7 smartphones e um drone. Houve também a implantação de 48 câmeras de segurança, instaladas em pontos estratégicos da cidade, das quais enviam as imagens para uma central de monitoramento no Cicom, onde são analisadas e armazenadas.

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