Guanambi registra mais de 200 casos de dengue, chykungunya e zika

Subiu o número de casos confirmados de dengue e notificações de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti em Guanambi. Ao todo, o município notificou 482 casos suspeitos até o momento, e contabilizou 172 confirmações de dengue, 30 de chykungunya e 3 de zika. No total, o município contabilizou 205 casos confirmados das respectivas doenças.

A informação foi divulgada por meio do Boletim das Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde, atualizado na última sexta-feira (19). Em comparação ao boletim anterior, divulgado no dia 31 de maio, houve um aumento de 21 casos de dengue. Os casos de chykungunya e zika permaneceram estáveis nesse período.

A quantidade de casos de dengue no primeiro semestre de 2020 é quase 10 vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2019, quando ocorreram 19 casos.

Segundo dados tabulados pelo Observatório UniFG do Semiárido Nordestino, de janeiro a maio, houve registro de casos das três doenças em 26 bairros da cidade. Nesse período, os maiores focos estavam nos bairros Monte Pascoal, Vomitamel e Alto Caiçara e no distrito de Mutans. À época o município contabilizava 184 casos das três doenças.

Segundo Ernivaldo Viana, diretor do departamento de vigilância epidemiológica, o trabalho do setor segue de forma intensa no combate ao aedes aegypti, mesmo com a preocupação relacionada à pandemia do coronavírus. Ele salientou que o aumento do volume de chuvas este ano favoreceu a criação de focos de água parada, fundamental para a proliferação do mosquito transmissor.

Viana explica que existem mais de 50 agentes trabalhando constantemente nos ciclos de prevenção, com a realização dos bloqueios, aplicação de inseticida nos locais com registros de caso, entre outras ações.

A Vigilância também intensificou o trabalho de notificação aos proprietários de lotes baldios onde há risco de proliferação para que limpem suas áreas, sob pena de serem multados pelo descumprimento das exigências.

Desde o fim do período de chuvas, moradores têm usado as redes sociais para reclamar e solicitar que sejam tomadas providências em relação ao acumulo de lixo e mato em terrenos. No entanto, muitos proprietários ainda não tomaram as devidas providências.

A lei 1.289/2019 dispõe sobre limpeza e higienização em imóveis no município de Guanambi e distritos. A legislação estabelece multa de R$32,00 (trinta e dois reais) por lote sujo. Caso a prefeitura precise efetuar a limpeza, será cobrado o valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais) por container de material retirado do imóvel e R$200,00 (duzentos reais) por hora usada de máquinas.

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