A crise de saúde causada pela pandemia do coronavírus reflete drasticamente na economia dos município. Segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de março a maio, 137 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados no município de Guanambi.
O pior resultado foi em abril, quando o saldo entre admissões e demissões foi de menos 111 vagas formais de trabalho. Em março foram 15 e em maio 11 postos fechados. Já em janeiro e fevereiro os resultados foram positivos, com 62 novos postos criados. O saldo do ano é de 75 empregos a menos do que o registrado no fim de 2019.
O comércio, incluindo o setor automotivo, foi o setor mais afetado, com 126 postos fechados no período, seguido do setor de alojamento e alimentação, com 10 vagas a menos em cada um. Foram estes setores os mais afetados com as medidas de distanciamento social.
O comércio considerado não essencial ficou fechado de 23 de março a 6 de abril, antes de ser flexibilizado até o dia 16 de maio, e novamente fechado após surgirem os primeiros casos da Covid-19 na cidade. Nas semanas seguintes, a Prefeitura voltou a flexibilizar gradativamente as atividades, liberando o funcionamento de hotéis, pousadas e motéis, academias de ginástica e musculação e por último bares e restaurantes.
A área com melhor resultado foi o setor público, incluindo os serviços de saúde, com mais 27 novas vagas no período.
No Estado da Bahia foram 17.033 vagas a menos em maio. No mês anterior foram fechados 34.708 postos de trabalho e em abril 14.958. Desde o início da pandemia, o Estado perdeu 66.699 postos.
A pesquisa do Caged, divulgada nesta segunda-feira (29), aponta ainda que em todo o país foram fechadas 331.901 empregos em maio, 902.841 em abril e 252.683 em março. Ao todo 1.487.425 pessoas perderam a carteira assinada no país.
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