Decreto torna “Festa do Dois de Julho” patrimônio histórico e cultural de Caetité

Divulgação

Com os festejos em praça pública suspensos por causa da pandemia do coronavírus, a Prefeitura de Caetité vem realizando ações que visam manter acesa a tradição de mais de cem anos que a cidade comemora a “Independência da Bahia”.

As principais ações vem sendo a realização de “lives” e divulgação de vídeos de festejos anteriores. Além disso, o Decreto nº 57/2020, publicado no Diário Oficial do Município, determinou o tombamento do 2 de Julho em Caetité como bem de interesse histórico e cultural da cidade.

A determinação considera que há mais de cem anos a cidade de Caetité mantém aceso o sentimento cívico relativo à vitória do povo baiano ante as forças colonizadoras portuguesas, que culminaram na efetiva conquista da emancipação de todo o país no dia 2 de julho de 1823.

Para tornar a festa patrimônio cultural, o decreto observou as figuras históricas da cidade como o jornalista João Antônio dos Santos Gumes, seus filhos Eponina Zita e Sadi Rútilo, João Cerqueira, Luiz Buião, Aloísio Carvalho, Ricardo Ladeia, dentre outros já falecidos que dedicaram seus esforços por tornar o evento uma festa memorável.

Por fim a determinação destaca a existência de mais de trinta grupos de montaria na cidade, sendo o segundo plantel estadual em número de animais, dedicados especialmente para a concretização dos desfiles equestres neste evento, além do município de Caetité ser a cidade do estado da Bahia que vem ininterruptamente mantendo viva a tradição com a espontânea participação popular, de importância cívica, histórica e cultural.

Assim, elementos da festa como a “Levada da Cabocla”, os desfiles cívicos e a representação dos heróis da luta como Maria Quitéria, Joanna Angélica e o Periquitão, dentre outros, tornaram a Festa do Dois de Julho, a partir de agora, patrimônio histórico e cultural do povo caetiteense, devendo ser realizada futuramente e sua memória preservada para as gerações futuras.

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