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Funcionários do Correios podem entrar em greve a partir de 18 de agosto

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A Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) divulgou uma nota na qual orienta os funcionários dos Correios a realizarem uma greve no dia 18 de agosto. Uma assembleia deve acontecer um dia antes para confirmar a paralisação.

Segundo a entidade, a empresa “não apresentou nenhuma contraproposta à pauta de negociações enviada pela categoria” e “não cumpre as medidas mínimas de segurança à saúde do trabalhador”.

Devido a pandemia, a categoria ainda denuncia o descaso e negligência da empresa com a vida de trabalhadores e clientes – “Sindicatos e Federação têm travado uma luta judicial para garantir equipamentos, sabonete, álcool em gel, desinfecção de agências, testagem de trabalhadores e afastamento de grupos de risco, que coabitam com grupos de risco ou que possuem filhos em idade escolar”, diz o comunicado.

Ainda é ressaltado que em vários locais, a empresa só forneceu álcool gel e sabonete líquido, ou testagem, após decisões judiciais, as quais a empresa lutou para derrubar.

Revindicação da retirada dos direitos do atual Acordo Coletivo

De acordo com o comunicado, a categoria vem tentando dialogar com a direção da estatal desde o início de julho. Entre os principais pontos estão a retirada de 70 direitos do atual Acordo Coletivo, com vigência de dois anos (até 2021), como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias e auxílio creche, entre muitos outros

.

Com as mudanças, os trabalhadores ainda tiveram um aumento na participação dos planos de saúde, em detrimento da redução da participação da empresa.

Outra reivindicação dos trabalhadores é a privatização dos Correios. “O governo vem promovendo o sucateamento e fechamento das agências, promovendo demissões para facilitar a privatização. Hoje os trabalhadores dos Correios respondem por parte importante da movimentação da economia nacional, com o crescimento vertiginoso do e-commerce e pela prestação de um serviço essencial, nos rincões do país, aonde empresas de logística não atuam”, afirma em comunicado a Federação.

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