A Paróquia São Geraldo Majella de Guanambi está realizando mais um ação que visa ajudar as pessoas carentes da comunidade. A ação faz parte do “Grito dos Excluídos” que acontece anualmente na cidade, no entanto, devido a pandemia, não foi possível esse ano.
Segundo a Paróquia, até sexta-feira (11) a secretaria paroquial estará aberta para receber doações de alimentos nos horários das 8h às 12 e das 14h às 17h. Diferente dos outros anos que aconteceram caminhadas em prol a um tema, esse ano será apenas realizado arrecadação para ajudar as pessoas necessitadas.
O ponto de coleta da secretaria fica localizada na Travessa Piauí, nº 12, no bairro Brasília. Ao lado da Igreja Matriz de São Geral Majella.
Grito dos excluídos e das excluídas em Guanambi
No dia 06 de setembro de 2019, aconteceu o 20º Grito dos Excluídos e das Excluídas em Guanambi. O evento acontecia sempre um dia antes das comemorações da Independência do Brasil, dia 6 de setembro.
O Grito dos Excluídos e das Excluídas, em 2019, abordou o tema – “Esse sistema não Vale”. Segundo a coordenação, o objetivo à época era chamar a atenção da sociedade para a urgência da organização e luta popular frente à conjuntura em que o país vivia.
A organização explicou que o tema, “trata-se de uma audaciosa e necessária alusão ao sistema econômico que mata em especial – a empresa Vale do Rio do Doce – responsável pela morte de centenas de pessoas e do desaparecimento de várias formas de vida em nome do lucro”.
Geralmente o evento era aberto para qualquer pessoa participar e tinha um local destinado para partida, de onde saiam e precorriam as principais ruas de Guanambi.
Evento nacional
O Grito dos Excluídos e Excluídas nacional é puxado por várias comunidades da Igreja Católica do Brasil. Normalmente, acontece dia 7 de setembro, exceto em Guanambi.
A primeira atividade semelhante ocorreu em 1995, resultado da Segunda Semana Social Brasileira, promovida pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1994. O tema era: A vida em primeiro lugar.
Nos anos subsequentes, novos temas sugiram, como – Trabalho e Terra para viver; Queremos justiça e dignidade; Aqui é o meu país; Brasil: um filho teu não foge à luta; Progresso e Vida Pátria sem Dívida$; Por amor a essa Pátria Brasil; Soberania não se negocia; Tirem as mãos… Brasil é nosso chão; Mudança pra valer, o povo faz acontecer; Brasil em nossas mãos a mudança; Brasil: na força da indignação, sementes de transformação.
Em seguida os temas foram: Isto não Vale: Queremos Participação no Destino da Nação; Direitos e Participação Popular; A força da transformação está na organização popular; Onde estão nossos Direitos? Vamos às ruas para construir o projeto popular; Pela vida grita a TERRA… Por direitos, todos nós!; Queremos um Estado a Serviço da Nação, que garanta direitos a toda população; Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular; Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos; Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?; Este sistema é insuportável. Exclui, degrada, mata!; Por direitos e democracia, a luta é todo dia e por fim, Desigualdade gera violência: Basta de Privilé