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Vitória da Conquista

Multidão acompanhou cortejo do corpo de Herzem Gusmão pelas ruas de Vitória da Conquista

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Milhares de pessoas foram às ruas de Vitória da Conquista prestar a última homenagem ao prefeito Herzem Gusmão. Já na saída do aeroporto, uma multidão aguardava pelo voo, previsto inicialmente para as 14h. No entanto, o corpo só chegou por volta das 17h desde sábado (20) no Aeroporto Glauber Rocha.

De lá, o cortejo saiu no caminhão da brigada de incêndio para a Casa de Eventos Mediterrâneo, onde ocorreu o velório restrito à família, amigos, imprensa e autoridades politicas. Pela internet, a Prefeitura de Vitória da Conquista transmitiu o velório para que a população que não pôde está presente pudesse acompanhar as últimas homenagens.

Uma das autoridades presentes na cerimônia foi o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratras, ACM Neto. “É uma tristeza muito grande, afinal de contas Herzem foi uma pessoa muito querida. Eu tiver a oportunidade de acompanhar a trajetória da sua vida pública e sei o quanto ele era apaixonando por sua terra”, disse.

Sheila Lemos, afirmou que “perdeu um amigo”. Ela destacou, ainda, que “Vitória da Conquista perdeu um grande líder, um grande gestor. Alguém que amava muito essa terra e fez de tudo por ela. Herzem trabalhou até o último instante para fazer de Conquista esta cidade maravilhosa”.

Por volta das 19,, o corpo foi levando novamente em cortejo, desta fez para o Cemitério da Saudade, onde ocorreu o sepultamento no jazido da família em cerimônia restrita. Muita gente acompanhou pelas ruas e mais uma vez uma multidão foi formada na entrada do cemitério.

Herzem morreu na última quinta-feira (18), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde ficou internado por quase três meses após ser diagnosticado com a Covid-19. A Prefeitura de Vitória da Conquista decretou luto oficial por oito dias pela morte do prefeito. A vice-prefeita Sheila Lemos (DEM), em exercício no cargo desde 1º de janeiro, vai assumir de forma definitiva o mandato.

Diferente das centenas de vítimas da doença na cidade, o caixão de Gusmão não precisou ser lacrado, pois a morte foi causada pelas sequelas causadas pela Covid-19 e não havia mais contaminação no momento da morte.

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