O fim do período chuvoso acende o alerta para os riscos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes agypti, como a dengue, Chikungunya e a Zika. É nesta época em que geralmente aumentam os focos de água parada e consequentemente a proliferação do mosquito.
Em Guanambi, pouco antes do fim do primeiro trimestre, já foram registradas 255 notificações de dengue e 116 de Chikungunya. A primeira já tem 34 casos confirmados, 105 descartados e outros 116 aguardando o resultado dos exames. Já a segunda tem 18 casos confirmados, 50 descartados e 48 aguardando resultados. Ainda não ocorreram confirmações de casos de Zika no município este ano e não há registro de óbitos causados pelas doenças este ano.
Apenas nos primeiros dois meses de 2021, durante primeiro ciclo de controle vetorial do ano, de 53.378 imóveis existentes na cidade de Guanambi, 51.887 foram visitados (1.491 ou estavam fechados ou os moradores não permitiram a entrada dos agentes de combate às endemias). Nesse total de imóveis visitados, foram inspecionados mais de 27 mil possíveis focos do mosquito Aedes aegypti e encontrados 1.436, nos seguintes locais:
O Ministério da Saúde preconiza que o índice de infestação entre 1% e 3,9%, é considerado em situação de alerta. Acima disso, o cenário já é grave, como é o caso do nível de infestação na cidade de Guanambi, que fechou fevereiro em 5,1%. Os números são semelhantes aos registrados no mesmo período de 2020.
Casos confirmados de Dengue por bairro
Bairro | Quantidade |
Beija flor | 01 |
Monte Pascoal | 02 |
São Francisco | 01 |
Vomitamel | 02 |
Vasconcelos | 01 |
Total | 07 |
BAIRRO | CONFIRMADOS |
Alto Caiçara | 01 |
Brindes | 02 |
Ipiranga | 01 |
Monte Pascoal | 01 |
Por do Sol | 01 |
São Francisco | 06 |
São Sebastiao | 01 |
Taboinha | 01 |
Vila Nova | 01 |
Vomitamel | 01 |
Total | 16 |
BAIRRO | CONFIRMADOS |
Belo Horizonte | 01 |
Centro | 01 |
Fazenda Coruja | 01 |
Monte Pascoal | 01 |
Paraiso | 01 |
São Francisco | 05 |
Vomitamel | 01 |
Total | 11 |
Combate à Dengue
Os principais trabalhos do Departamento de Vigilância Epidemiológica no combate à Dengue, são os seguintes:
Trabalho do Agente de Combate às Endemias (ACE)
A atuação do ACE no município é de extrema importância para o combate à Dengue. Os agentes são responsáveis pela vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Além de realizarem a inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados e fazer a aplicação de larvicidas e inseticidas.
Porém, devido ao cenário pandêmico em que nos encontramos, os profissionais têm encontrado dificuldade de realizarem o trabalho. Com a justificativa de não aceitar ninguém nas residências por medo da contaminação pelo coronavírus, muitos moradores têm negado a entrada dos agentes.
Os profissionais são preparados, sempre bem identificados e atuam de forma segura no combate ao mosquito e não devem ser vistos como ameaça, mas como aliados da saúde pública.
Sintomas da Dengue
Os sintomas mais comuns da Dengue Clássica são febre; dor de cabeça constante; dores nos olhos, corpo e articulações; cansaço excessivo e machas vermelhas pelo corpo.
Em caso do surgimento de sintomas, é necessário que a pessoa procure imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS), para o devido tratamento e também para que haja a notificação da situação.
Com informações da Assessoria de Comunicação da PMG
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