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Governador da Bahia vai prorrogar toque de recolher, com início às 20h

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Durante seu programa semanal na internet, o governador Rui Costa (PT) anunciou que prorrogará o toque de recolher em toda a Bahia. As medidas atualmente em vigor valem até a manhã da próxima segunda-feira (5).

“A partir da próxima segunda-feira, 05/04, reduziremos o toque de recolher para 20h. Continuamos em reuniões com os prefeitos e gestores municipais neste enfrentamento à pandemia.”

No entanto, o horário de início da restrição de circulação será reduzido, das 18h para as 20h. Segundo Rui, as prefeituras irão fazer um escalonamento do fechamento das atividades comerciais para reduzir a demanda do transporte público nos horários de pico.

Rui Costa argumentou que houve uma redução do número de casos durante o período de toque de recolher, passando de um pico diário de mais de 20 mil casos semanais para uma estabilização entre 12 mil e 14 mil casos semanais.

Outra medida que entrará em vigor a partir da primeira hora de quinta-feira (1º) é a proibição dos transportes interestaduais durante a semana santa. A medida visa reduzir o fluxo de pessoas entre as cidades do Estado durante os dias de feriado. A proibição se estenderá até às 5h da terça-feira (6).

Casos e óbitos

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.924 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) e 4.026 recuperados (+0,5%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (30) também registra 120 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas nesta terça (30). Dos 799.429 casos confirmados desde o início da pandemia, 769.689 já são considerados recuperados, 14.570 encontram-se ativos e 15.170 tiveram óbito confirmado.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.170, representando uma letalidade de 1,90%. Dentre os óbitos, 55,62% ocorreram no sexo masculino e 44,38% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,76% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,46%, preta com 15,25%, amarela com 0,50%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,90% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 67,65%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,01%).

 

 

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