No dia 1º de março, Guanambi registrou a 26º morte em decorrência da Covid-19, mais de cinco meses após o registro da primeira morte, em agosto. Passados 31 dias, o número de mortes dobrou, chegando a 52 nesta sexta-feira (2).
O mês de maio foi o mais letal para pacientes com a doença, com 25 óbitos, média de 0,8 por dia. Em abril, em apenas dois dias, três pessoas morreram. As duas últimas vítimas morreram nesta sexta-feira (2), um homem de 85 anos e uma mulher de 88 anos. Neste sábado (3), não foram confirmados novos óbitos. Na semana foram dez óbitos, média móvel de 1,43 por dia, a maior já registrada no município.
Os homens continuam representando a maioria das vítimas, 34 (65%) contra 18 (35%) de mulheres, mesmo as mulheres sendo maioria dos infectados, 52,5% contra 47,5% dos homens. A idade média das vítimas do sexo masculino é de 67,5 anos e a letalidade é de 1,32%. Já entre as vítimas mulheres, a média de idade é de 75 anos e a letalidade é de 0,64%, menos da metade dos homens. A média geral de idade é de 70,1 anos e a letalidade geral é de 0,96%.
Do total de pacientes mortos pela Covid-19 em Guanambi, 31 (59,6%) possuíam Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), doença considerada comorbidade que pode ser agravada com a Covid-19. Com os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) lotados, boa parte dos últimos óbitos ocorreu em Guanambi, pelo menos 15 pacientes morreram em março enquanto aguardavam transferência para leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital de referência.
Além do aumento expressivo no número de óbitos, o número de casos também cresceu bastante, chegando a 1.481 no mês passado, 28% do total registrado até 31 de março. Nos últimos sete dias foram 323 acasos, alta de quase 24% em relação à semana anterior. O aumento ocorre após duas semanas de queda no número de novas comparações.
Até o momento, 11.455 guanambienses receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. Os que receberam as duas doses são 2.333.