O Hospital Municipal de Caetité está utilizando um equipamento especial para os pacientes internados com covid-19. Segundo a Fundação Gonçalves e Sampaio (FGS), responsável por gerir a unidade de saúde, foram adquiridos sete Capacetes Helmet para o tratamento dos infectados, na última semana.
A entidade afirma que os pacientes já começaram a utilizar os capacetes, e os resultados vem sendo satisfatórios, evitando que casos graves da Covid-19 necessitem de intubação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Ainda conforme a FGS, a iniciativa de adquirir os equipamentos surgiu após fazer uma análise do uso em hospitais de outros municípios da Bahia. Segundo a instituição, a Ventilação Mecânica não Invasiva (VMNI) torna-se uma importante opção para o tratamento da insuficiência respiratória aguda em pacientes da unidade. O capacete é composto por capuz, que cobre toda a cabeça do paciente, feito de material transparente e macio.
Usados em pacientes com quadro grave da Covid-19, os helmets têm a função de fazer uma ventilação contínua não invasiva. Normalmente, esse processo é feito por período, com sessões entre uma hora e uma hora e meia e permite fazer uma ventilação invasiva prolongada por dois a três dias.
O objetivo com a utilização do aparelho é evitar a intubação do paciente. No Brasil, 8 em cada 10 pacientes que são intubados nas unidades de tratamento intensivo (UTIs) por Covid-19 morreram em 2020. Os dados foram obtidos pelo portal BBC News Brasil.
A intubação é uma das principais ferramentas no tratamento de pacientes graves, quando o pulmão perdeu a capacidade de oxigenar o sangue.
Na região de Guanambi e Caetité a taxa de ocupação de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Guanambi (HGG) e do Hospital Municipal Oncológico de Caetité (Unacon) é de 100%. Todos os 10 leitos disponíveis em cada uma das unidades estão ocupados.