Gasolina volta ao patamar de R$6 em Guanambi

preço da gasolina
Foto: Tiago Marques | Agência Sertão

O preço dos combustíveis voltou a subir em várias regiões do país e em Guanambi do litro da gasolina voltou ao patamar próximo a R$ 6. A maioria dos postos do centro da cidade está comercializando o produto a R$ 5,997, os reajustes ocorreram no fim de semana.

De acordo com pesquisa de preço mais recente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada no fim de maio, o preço médio da gasolina em Guanambi era de R$ 5,84, variando de R$ 5,73 a R$ 5,91.

No final de maio de 2020, a gasolina custava em média R$ 4,05 nos postos de Guanambi. O preço médio de quase R$ 6 atual equivale a um aumento de 48% do preço no período de dose meses. Nos cinco primeiros meses de 2021, o aumento é de quase 25%. O maior preço já pago pela gasolina em Guanambi foi no mês de março, quando a maioria dos postos elevou o valor do litro a R$ 6,50. Dias depois, os preços recuaram para a casa de R$ 6.

Os reajustes no início de junho ocorrem após recuo nos preços entre o fim de abril e o começo de maio. Apesar de não ter ocorrido aumentos expressivos nas refinarias, houve aumento dos preços do etanol, combustível presente em 27% da gasolina vendida em postos. Os preços do etanol estão aumentando por conta da estiagem que ocorreu no verão em algumas regiões produtoras de cana-de-açúcar.

O etanol estava custando em média R$ 4,30 em abril na cidade. Esta semana, o produto chega a custar até R$ 4,90 em alguns postos. Segundo a ANP, abastecer com esse tipo de combustível é vantajoso quando seu valor é menor do que 70% do preço da gasolina.

ICMS

A política de preços adotada há quatro anos pela Petrobras promove reajustes periódicos nos preços de acordo com o custo do produto no mercado internacional. Esta composição leva em consideração o valor do dólar frente ao real e a cotação do barril do petróleo. Nos Estados, a tributação do ICMS é feita e acordo com o valor médio do produto nos postos.

A Bahia cobra 28% do imposto e esta alíquota segue inalterada há quatro anos. Cabe à Receita Estadual fazer as atualizações sobre o valor de referência para a cobrança do imposto. O preço praticado pelos postos aumentou 46% no período de um ano. Já o valor de referência do ICMS variou 31%, 15 pontos a menos do que o valor final do produto.

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