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Governo prevê prorrogar auxílio emergencial por dois meses

O governo deve prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses, segundo fontes que acompanham as negociações para estender o benefício. O número de parcelas extras, no entanto, pode chegar a três, dependendo da evolução da pandemia de Covid-19.

A prorrogação do auxílio faz parte do plano do Executivo para evitar que a população mais vulnerável fique descoberta enquanto a reformulação do Bolsa Família não sai do papel.

Parte da prorrogação será bancada com cerca de R$ 7 bilhões que sobraram do limite de R$ 44 bilhões autorizado pelo Congresso para pagar a rodada do benefício neste ano. Esse valor seria suficiente para mais uma parcela.

O restante será financiado com a edição de uma medida provisória (MP) de crédito extraordinário, fora do teto de gastos, de R$ 12 bilhões. Com isso, as duas parcelas extras custarão R$ 19 bilhões.

Segundo o site Globo, a nova rodada deve manter os valores de R$ 150 (para pessoas que moram sozinhas), R$ 375 (para mães chefes de família) e R$ 250 (para os demais casos). O número de famílias beneficiadas deve ficar em 39,2 milhões.
Após a prorrogação do auxílio, o governo deve turbinar o Bolsa Família, apenas reajustando o tíquete médio do benefício para R$ 250. Hoje, este valor está na faixa dos R$ 190. Também está prevista a ampliação do número de famílias atendidas, hoje em 14,6 milhões.

Essa ampliação será bancada pela economia de recursos no Orçamento do Bolsa Família para este ano, já que a maioria dos beneficiários migraram para o auxílio emergencial.

Dos R$ 34,8 bilhões reservados para o Bolsa Família neste ano, o governo gastou até agora R$ 10,4 bilhões.

Esse passo ocorreria antes de uma reformulação completa do programa, que começaria a ser discutida neste ano, mas só entraria em vigor em 2022.

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