Meteorologia prevê aumento do calor em Guanambi até o fim da semana

Foto: Tiago Marques / Agência Sertão

Há menos de um mês do fim do inverno, as temperaturas começam a subir em Guanambi e os termômetros devem voltar a alcançar máximas de até 33ºC já no próximo fim de semana.

Uma massa de ar seco está predominando no Brasil Central e a ausência de nuvens favorece a radiação solar, deixando o tempo mais seco e quente.

No entanto, por conta da predominância da baixa umidade, as noites e madrugadas tendem a continuar mais frescas no restante da estação por conta da troca radiônica.

A volta precoce do calor antes do início da primavera indica a intensificação da seca em setembro, e pode indicar também o início da temporada chuvosa nas primeiras semana de outubro.

De acordo com o Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas (ANA), houve o avanço da seca moderada no oeste e sul da Bahia, e o agravamento da seca em parte do centro e do sul, que passou de moderada para grave, com impactos de curto e longo prazo nestas regiões.

O inverno de 2021 foi marcado por condições climáticas amenas na região. O frio ficou mais intenso durante algumas semanas, principalmente no mês de julho, quando houve avanço de massas de ar polar até a metade sul da Bahia. Entretanto, com exceção das áreas de maior altitude, na cordilheira de montanhas da Serra Geral, não houve quedas bruscas nas temperaturas na maior parte da estação.

Em 2020, a estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada no Aeroporto Municipal Isaac Moura Rocha, registrou a menor temperatura do ano no dia 25 de julho. Na ocasião, os termômetros marcaram mínima de 15,7ºC, com sensação térmica de 12ºC.

Este ano, por conta de uma pane no equipamento, não houve medições oficias no município. De acordo com o Inmet, a pandemia e a falta de recursos impediram a manutenção da estação, o que só deve ocorrer em setembro.

O acumulado de chuvas registrado na temporada 2020/2021 foi o terceiro maior desde 1992. O acumulado foi de 857 mm, registrados no pluviômetro da Agência Sertão, no Centro da cidade. Apesar dos volumes considerados, a disponibilidade de água ficou abaixo de anos anteriores por conta do maior espaçamento das chuvas, que não permitiu reservas expressivas de água nos reservatórios.

Barragens

A barragem de Poço do Magro está com 12,1 milhões de metros cúbicos de armazenamento, o que equivale a 32% de sua capacidade. No ano passado, na mesma época, havia 10 milhões de metros cúbicos a mais (60%).

Já na barragem de Ceraíma, o armazenamento é de 36,9 milhões de metros cúbicos (72%), 9 milhões a menos do que em agosto de 2020 (89%).

Em Urandi, a barragem do Estreito atingiu 24% da capacidade ante 28% de doze meses atrás e a Barragem de Cova da Mandioca atingiu o volume morto, com o nível da água abaixo da régua, impossibilitando a medição. No ano passado, na mesma época, o lago estava com 11% de sua capacidade.

Os dados são da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

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