Gestão esclarece sobre desabastecimento de tiras e lancetas em Vitória da Conquista

PMVC| Reprodução

Após denuncias  nas redes sociais de que os pacientes cadastrados no Programa de Automonitoramento da Glicemia Capilar (PAMGC) estavam sem materiais para o controle de diabete; a Coordenação de Assistência Farmacêutica, esclareceu que as Farmácias da Família I e II estão, temporariamente, desabastecidas de tiras e lancetas por conta da finalização de um processo de licitação do novo sistema de controle da Diabetes.

De acordo com a gestão, a mudança foi uma medida necessária a ser tomada pela secretaria, pois o sistema que já vinha sendo utilizado estava gerando resultados pouco satisfatórios no controle efetivo da Diabetes dos pacientes. A licitação foi finalizada e será homologada no início da próxima semana.

Reiterou ainda que a equipe de Assistência Farmacêutica já se antecipou recebendo o treinamento do novo sistema de gerenciamento de dados e, nos próximos dias, entrará em contato com os pacientes que já estão na data de retorno, para fazer o agendamento prévio de todos eles para realizar o recadastramento, atualização dos dados e entrega das tiras e lancetas. A ação também será divulgada antecipadamente nos canais oficiais da Prefeitura.

Atualmente, o Programa tem 2.308 pacientes insulinodependentes cadastrados e o consumo dos materiais necessários para medir a glicemia vem crescendo. Nos últimos três anos, a média mensal de dispensação de tiras aumentou de cerca de 67 mil para quase 95 mil tiras por mês, e ultrapassará um milhão de unidades distribuídas somente em 2021.

Mesmo com o aumento da média dos insumos distribuídos, a SMS observou uma alta taxa de ausência dos pacientes cadastrados que não retornaram no período correto para a retirada de mais insumos. A maioria deles não retornou no serviço para receber as tiras e lancetas há mais de seis meses, ou seja, os pacientes não estão utilizando corretamente os insumos ou desistiu do programa.

“Obter todos os dados dos pacientes estava sendo um processo difícil, que precisava ser acessado manualmente no sistema, paciente por paciente. Por isso, fizemos um novo processo de licitação com as exigências que atendessem todas as necessidades de melhoria. Estamos adotando esse novo software visando resolver as falhas, fazendo uma melhor gestão do recurso do SUS, para que esses insumos sejam realmente utilizados para monitorar e garantir os melhores resultados aos pacientes”, explicou a coordenadora de Assistência Farmacêutica, Halanna Ferraz.

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