Uma mulher de 36 anos que estava internada no Hospital Aurélio Justiniano Rocha, no município de Paramirim, morreu com suspeita de mucormicose, doença mais conhecida como fungo negro.
De acordo com a família, o primeiro sintoma foi uma paralisia, seguida de forte irritação e inchaço nos olhos, além de dificuldade para respirar pelo nariz e uma forte desidratação. “Foram 25 dias entre o início dos sintomas e a morte. O diagnóstico só veio na quinta passada, após uma tomografia. Os médicos concluíram que era suspeita desse fungo e precisaria ser transferida para Salvador com urgência, mas na sexta à tarde ela faleceu. Ela era muito nova, faria 37 anos no mês que vem”, disse uma familiar, que afirmou que, até onde saiba, a mulher não teve Covid.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os números de casos de fungo negro dispararam no Brasil em 2021 – Em todo o ano de 2020, foram 36 casos; já neste ano, 82 pessoas foram diagnosticada com o fungo até o último dia 14 de setembro. Destes, 42 casos tiveram coinfecção por coronavírus.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), além da mulher em Paramirim, outro caso teve confirmação laboratorial: um homem de 44 anos, diabético, morreu vítima de fungo negro no dia 9 de maio de 2021. O caso aconteceu no município de Baianópolis, que fica na região oeste do estado.