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Sesab e prefeitos debateram funcionamento do Hospital Geral de Guanambi

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Com o objetivo de ampliar a assistência à saúde a partir da otimização dos equipamentos e recursos públicos já disponíveis, as secretarias estaduais da Saúde (Sesab) e Relações Institucionais (Serin) se reuniram nesta terça-feira (5), com 22 prefeitos do Consórcio Interfederativo de Saúde do Alto Sertão, em Guanambi.

“A nossa proposta é vocacionar o Hospital Geral de Guanambi apenas para a média e alta complexidade nas especialidades clínicas, cirúrgicas, obstétricas e pediátricas, a exemplo da neurocirurgia e o parto de alto risco. E neste cenário é possível ampliar o atendimento aos pacientes mais graves e, simultaneamente, reduzir a necessidade de transferências para a capital ou outras regiões”, afirma a secretária estadual da Saúde, Tereza Paim.

“A reorganização da rede assistencial na região possibilitará o fortalecimento de hospitais municipais e, de pelo menos quatro hospitais complementares ao Regional de Guanambi nos municípios de Caculé, Riacho de Santana, Palmas de Monte Alto e Caetité”, ressalta a titular da pasta estadual da Saúde.

A relevância sobre o debate foi reiterada pelo prefeito de Iuiu e presidente do Consórcio de Saúde Alto Sertão, Reinaldo Góes, que, na oportunidade,  pleiteou a ampliação do número de leitos, sobretudo, de UTIs.

O superintendente de Atenção Integral à Saúde da Sesab, Igor Lobão, explica que “a região possui 25 hospitais, mais de 990 leitos e tem o número de UTIs próximo ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde, mesmo sem contabilizar a obra em curso de reforma e ampliação que acontece no Hospital Geral de Guanambi (HGG). Isso demonstra que precisamos organizar melhor a rede assistencial que já temos”, explica o superintendente.

O secretário de relações Institucionais, Luiz Caetano, avalia que este é o momento oportuno para identificar os desafios e construir de modo colaborativo novas soluções para a população, em especial, na área da saúde.

Queixas de prefeitos de municípios da região sobre o funcionamento do HGG têm sido constantes. Eles reclamam de atendimento diferenciado a pacientes de Guanambi, em detrimento a pacientes de outras cidades.

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