Na última semana, a empresa Solar Newen Bahia Energia assinou um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), para a construção de uma nova usina fotovoltaica destinada a geração de energia solar, no município de Barreiras. Para a execução do projeto, a empresa estima investir R$ 1,080 bilhão.
A expectativa é que o empreendimento contrate 990 operários para a sua construção e gerar 135 empregos na fase de operação.
O secretário de desenvolvimento econômico, Nelson Leal disse que em julho deste ano, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, registrou que a Bahia ficou em segundo lugar dentre os estados geradores de energia solar no país.
De acordo com o site BahideValor, os empreendimentos para geração de energia solar na Bahia já geraram 13 mil empregos diretos na fase de construção dos que já estão em operação, e a SDE estima que sejam criados mais 47,4 mil empregos diretos na fase de construção para os parques que estão em construção ou ainda serão iniciados.
Em toda cadeia produtiva são promovidos 30 empregos por MW, 43% são empregos diretos durante a fase de construção dos parques. Atualmente o estado da Bahia conta com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada de mais de 1 mil MW.
Complexo sol do Sertão
Na cidade Oliveira dos Brejinhos, na Bahia, a instalação do Complexo Sol do Sertão, que será composta por 8 usinas de energia solar, promete gerar cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos ao longo de toda sua construção. A usina de energia solar terá uma capacidade 474 MWp e contará com mais de um milhão de painéis solares.
O projeto é um dos maiores de energia solar fotovoltaica do Brasil, ocupando uma área equivalente a cerca de 700 campos de futebol. As obras foram iniciadas em abril de 2020 com previsão de entrar em operação no segundo semestre de 2021.
Uma característica única do projeto que promete gerar mais de 4 mil novos empregos é a sensação térmica do local, que chegam a alcançar temperaturas superiores a 40°C.
Segundo esclarecimento do diretor de Engenharia da Sungrow, Ricardo Alonso, os inversores que serão fornecidos pela empresa para o Complexo de painéis solares na Bahia podem produzir a mesma energia em temperaturas elevadas, por conta da sua tecnologia de refrigeração.
O inversores podem operar em condições de alta temperatura sem perder o desempenho, e produzindo a mesma energia em elevadas temperaturas, como 45°C. “Os equipamentos quando dimensionados, são pensados para o deserto ou regiões completamente isoladas. Ter um produto que resiste aos mais diversos ambientes a longo prazo resulta em ganhos aos investidores devido ao baixo custo com manutenção”, conclui Alonso.