O documentário “A Luz na Escuridão”, que conta a história do milagre que canonizou Irmã Dulce, tornando-a a primeira santa nascida no Brasil, terá pré-estreia na quinta-feira (14), às 19h, no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na Cidade Baixa, em Salvador.
Comemoração de dois anos da canonização de Irmã Dulce acontecerá nesta quarta-feira, em Salvador.
Segundo o G1, para participar da sessão, é necessário retirar o ingresso na secretaria do Santuário, até quarta-feira (13), mediante a troca de 1kg de alimento não perecível. A aquisição do ticket pode ser feita das 7h às 13h e das 14h às 18h. Todo alimento arrecadado será utilizado na produção de quentinhas, que serão distribuídas à população em situação de rua.
Produzido pela Mandacaru Filmes e dirigido por Toni Couto, o filme acompanha a trajetória do baiano José Maurício Moreira, que aos 22 anos teve o diagnóstico de um glaucoma, descoberto de maneira tardia e em estado avançado. O tratamento, que durou 10 anos, não foi suficiente para impedir que o nervo ótico – responsável pela comunicação com o cérebro – fosse destruído. Desse modo, na virada do ano de 1999 para 2000, Maurício ficou totalmente cego de ambos os olhos e assim permaneceu por mais de 14 anos, quando, após um milagre, voltou a enxergar.
Além do diretor da obra, a pré-estreia contará com a presença do miraculado José Mauricio; da superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes; de profissionais da instituição; e de devotos e demais admiradores da vida e obra de Santa Dulce dos Pobres.
Após a pré-estreia, será anunciado o circuito de exibição da obra. O documentário foi contemplado pelo Edital de Arranjos Regionais do Fundo Setorial para o Audiovisual (FSA), através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT-BA), na chamada pública realizada em 2016.
Canonização de Irmã Dulce
A cerimônia de Canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco. Entretanto, desde que foi beatificada, em 2011, o dia de Irmã Dulce é celebrado em 13 de agosto. Isso porque foi em 13 de agosto de 1933 que ela recebeu o hábito de freira e adotou o nome pelo qual ficou conhecida.
A canonização da freira, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, é a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa).
No dia 14 de outubro foi realizada a primeira missa em honra da santa, na Igreja Sant’Andrea della Valle, localizada na praça Vidoni, em Roma. Já no dia 20 de outubro, em Salvador, aconteceu a primeira celebração no Brasil pela Canonização de Irmã Dulce, na Arena Fonte Nova, evento que reuniu mais de 50 mil pessoas.