Agroindústrias de pequeno porte terão modelo padronizado na Bahia

Divulgação | Adab

Cidades do interior da Bahia terão a possibilidade de organizar suas cadeias produtivas da carne, leite, mel, ovos e pescado com a disposição de plantas para agroindústrias de pequeno porte. A ideia da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) é organizar a cadeia produtiva, verticalizando a produção para oferecer alimento certificado e de qualidade na mesa dos baianos.

Com esse objetivo, nesta semana, dois técnicos da autarquia foram para o noroeste de Minas Gerais com o intuito de trocar experiências e desenvolver o projeto que vai atender às necessidades dos municípios.

A coordenadora de Desenvolvimento da Agroindústria e Projetos Especiais da Adab, Maria Cristina Brito e o arquiteto Alberto Santana, visitaram o Consórcio de Saúde e Desenvolvimento dos Vales do Noroeste de Minas (Convales) e conheceram agroindústrias com Selo de Inspeção Municipal. Eles estiveram em entrepostos de ovos, fábrica de produtos lácteos, abatedouro de aves e uma casa de mel, todos com escala de produção simples para atender a demandas reduzidas.

“Precisamos encontrar soluções para auxiliar os municípios neste nobre trabalho de melhorar a qualidade de vida da população. E para isso, o caminho é verticalizar a produção das agroindústrias”, aponta o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira.

“Em muitos casos, com pouco investimento e orientação técnica adequada, os prefeitos conseguem estruturar suas cadeias produtivas. E nós aqui na Agência, temos o papel de oferecer as bases, ofertando plantas mais apropriadas, para o ordenamento da produção e consumo de produtos de origem animal no estado”, salienta Oliveira.

A Adab pretende replicar o modelo mineiro, adequando-o à realidade dos municípios na Bahia. “Temos que considerar aspectos físicos e de legislação para alcançar o pleno êxito dessa missão, atendendo à necessidade do município e as prerrogativas previstas em lei. Dessa forma, poderemos ofertar uma solução simples e segura, abrangendo ainda o segmento da agricultura familiar”, esclarece Maria Cristina Brito, coordenadora de Desenvolvimento da Agroindústria e Projetos Especiais da Adab.

Para o arquiteto Alberto Santana a experiência foi enriquecedora. “Gostei de todos os modelos implantados em Minas Gerais. Acredito que, a partir do que vivenciamos e presenciamos esta semana, conseguiremos acertar ainda mais na Bahia, tanto em seus aspectos construtivos, quanto legislativos para melhorar a vida das pessoas, do produtor rural e da agricultura familiar”, enfatiza Santana.

Durante a visita, os profissionais da Adab foram acompanhados pelo presidente do Convales, Jair Montagner, da médica veterinária Rosângela Caldeiras e do engenheiro de produção, Marcelo da Silva.

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