Chuvas de até 160 mm encheram rios que levam águas para as barragens de Guanambi

Reprodução | Redes Sociais

Choveu muito acima do comum em algumas localidades rurais de Candiba e Pindaí na madrugada e manhã desta sexta-feira (5). Os grandes volumes de precipitação encheram os rios que levam água para as barragens de Ceraíma e Poço do Magro, localizadas no município de Guanambi.

Segundo relatos de um morador da comunidade de Mato Grosso, em Pindaí, um pluviômetro instalado na localidade registrou acumulado de 140 mm nas primeiras horas da manhã.

Em Dourados, próximo ao distrito de Pilões, em Candiba, outro morador disse que registrou 160 mm entre as 6h e 11h. O Riachão, afluente do rio Carnaíba de Dentro que forma o lago da barragem de Poço do Magro, chegou a transbordar e passar por cima de uma ponte numa estrada vicinal da região.

Também choveu bastante na região do distrito de Guirapá, em Pindaí, deixando o rio da Umburanas bastante cheio. Toda água acumulada está descendo rumo ao Carnaíba de Dentro e à barragem de Ceraíma.

Os volumes registrados nestas áreas são bem maiores do que os registrados em Guanambi. O pluviômetro da Agência Sertão, instalado no Centro da Cidade, registrou acumulado de 35 mm nesta sexta-feira. Já a estação meteorológica do Inmet, localizada no Aeroporto Isaac Moura Rocha, registrou apenas 26,4 mm no período.

Veja também: Acumulado de chuva em Brumado nas últimas 24 horas passou de 112 mm

Nível das barragens

Pela manhã, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) fez medições no nível das duas barragens localizadas em Guanambi.

Na barragem de  Poço do Magro, o volume de água armazenado é de 10,1 milhões de metros cúbicos, o correspondente a 26,4% da capacidade, mesma marca registrada há uma semana. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando eram armazenados 17,56 milhões de metros cúbicos, o volume nesta manhã era 42,5% menor.

Já em Ceraíma, o volume armazenado é de 32,7 milhões de metros cúbicos, o equivalente 64% da capacidade. No momento da medição ainda não havia sido registrada alteração no nível. Na mesma época do ano passado, o volume era de 42 milhões de metros cúbicos,  28% a mais do que atualmente.

A expectativa é de recuperação do nível nos próximos dias.

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