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Pesquisa revela que quase metade dos feirantes informais de Guanambi tem alto risco de doença cardiovascular

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Um estudo da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) revelou que quase metade dos feirantes informais do interior baiano pesquisados tem alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

A pesquisa avaliou a saúde de 231 desses trabalhadores e mostrou que 42% deles tinham alto risco de doença cardiovascular, o que significa que têm 20% ou mais de chance de desenvolver alguma enfermidade desse tipo nos próximos 10 anos.

O estudo foi realizado no mercado municipal de Guanambi, a quase 700 quilômetros de Salvador, já próximo à divisa com Minas Gerais. Foram coletadas informações sobre pressão arterial, presença de colesterol alto, diabetes, tabagismo e também a idade, que são fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Também foram coletadas as medidas corporais desses trabalhadores, o padrão alimentar deles e o nível de estresse, o que segundo a coordenadora da pesquisa, a enfermeira Polyana Leal, agrava o risco de desenvolver essas doenças, sendo três os principais motivos desse estresse.

A pesquisa também revelou que 74% dos trabalhadores com alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares ganhavam, em média, menos de um salário-mínimo e tinham uma idade média de 51 anos. Além disso, 66% deles não praticavam exercício físico.

A pesquisadora Polyana Leal argumentou que esses resultados são importantes para dar visibilidade às condições de saúde de uma parcela da população, prevenindo assim doenças futuras.

Segundo dados do IBGE, 40% das pessoas ocupadas no mercado de trabalho no final do primeiro semestre deste ano estavam na informalidade, o que representa quase 35 milhões de pessoas.

Informações da Rádio Agência Nacional

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