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Sesab emitiu alerta após detecção de quatro casos de Influenza A H3N2

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Em função da detecção de quatro casos positivos para Influenza A H3N2, a Vigilância Epidemiológica Estadual emitiu, nesta quarta-feira (1º), um alerta epidemiológico para as secretarias municipais de saúde. Os quatro casos confirmados ocorreram em novembro, com início dos sintomas entre 19/11 e 25/11. Todos residem em Salvador, sendo dois do sexo feminino e dois do sexo masculino, com idades de 11, 29, 38 e 54 anos.

O documento orienta as equipes de saúde para a necessidade de intensificação das ações de vigilância dos casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Há recomendação também para a intensificação vacinal nos municípios que dispõem de estoque, com oferta da vacina influenza para os grupos prioritários não vacinados durante a campanha de 2021.

Esse grupo prioritário é composto por crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; pessoas com 60 anos ou mais; povos indígenas e quilombolas; população privada de liberdade; adolescentes sob medidas socioeducativas; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente.

Na Bahia, 5.635.200 doses da vacina Influenza foram distribuídas e 4.830.362 foram aplicadas durante a Campanha da Influenza em 2021, atingindo a cobertura média de 69,7%. O estado alcançou as seguintes coberturas vacinais por grupos prioritários: crianças (79,4%), gestantes (77,2%), idoso (66,1%), povos indígenas (78,3%), puérperas (80,8%), trabalhadores de saúde (55,7%). Em 2020, a cobertura média alcançou 93,55% do público alvo.

Influenza A (H3N2)

O H3N2 é um tipo de influenza do tipo A, de origem humana, que apresenta antígenos de superfície H3 e N2. Esse é um tipo de vírus que sofre constantes mutações em sua glicoproteína da hemaglutinina, o que afeta a ação dos anticorpos humanos contra a doença.

Esse vírus ganhou destaque após causar várias mortes nos Estados Unidos no início do inverno de 2018. Nesse país, houve o predomínio da circulação do vírus influenza A (H3N2), que foi associado a um maior número de internações e mortes em decorrência da infecção. A ocorrência de óbito deu-se especialmente entre idosos, crianças e doentes crônicos.

No Informe Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que compreende as semanas epidemiológicas (SE) de 1 a 13 de 2018, há o relato de 28 mortes decorrentes do vírus influenza, sendo dez delas causadas pelo influenza A (H3N2). Esses dados acendem o alerta em relação a esse subtipo, que ocasionou várias mortes nos Estados Unidos.

A vacina contra a gripe disponível no Brasil é produzida a partir do vírus morto, sendo chamada, portanto, de inativada. As vacinas disponíveis atualmente em nosso país protegem contra a cepa A (H1N1), cepa A (H3N2) e cepa B (linhagem Yamagata ou Victoria). Existem ainda vacinas quadrivalentes que, além dos tipos de influenza A, protegem contra os dois tipos de influenza B.

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