Um homem, que não teve a identidade divulgada, foi resgatado por militares do Grupamento Tático de Motociclistas Carcará, depois de se afogar no Rio São Francisco, na tarde de terça-feira (8), em Juazeiro. Os policiais realizavam rondas nas proximidades da localidade conhecida como Orla Nova, situada no bairro de Santo Antônio, quando notaram a aglomeração de populares.
Os PMs foram informados que o rapaz havia decidido para se banhar nas águas do rio quando acabou se afogando, permanecendo por pelo menos 10 minutos submerso. Ele foi retirado da água pelas testemunhas e recebeu os primeiros socorros dos policiais, ainda no local.
“O rio apresenta uma cheia, devido as chuvas que ocorreram em Minas Gerais. Por conta disso, está com uma altura maior, inclusive, acabou tomando parte da Orla Nova. A vítima acabou se afogando perto dessa área e os policiais que faziam o motopatrulhamento viram a movimentação e auxiliaram por meio do procedimento de massagem cardíaca”, detalhou o comandante da unidade, capitão Ramon Teixeira.
A equipe acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou a vítima ainda inconsciente para o Hospital Geral de Traumas, em Petrolina, onde ele permanece internado em estado grave.
Perigo ao nadar em rios
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 70% dos casos de afogamentos ocorridos no país acontecem em rios. As águas doces naturais são menos densas do que as do mar, o que dificulta a flutuabilidade, fazendo com que a pessoa afunde mais rapidamente.
Por isso, ao optar por nadar em um rio é importante se atentar ao fato de que as águas são mais escuras do que a água do mar, dificultando a visualização de galhos, vegetação e lodo.
“Para um banho seguro nos rios é importante procurar um local com água até a cintura, ficar sempre perto das margens e acompanhado de outras pessoas. É importante ter cuidado com buracos e lodo no fundo, pois ajuda a afundar rapidamente. Só entre na água se não tiver ingerido bebidas alcoólicas. Não realize saltos, tanto por não conhecer a profundidade do rio, quanto pela possibilidade de existência de pedras e galhos soltos no fundo”, recomenda a soldado do Grupamento de Bombeiros Militar (GMAR), Virgínia dos Santos Silva.
Ela também alerta que o ideal é entrar na água rasa utilizando os pés primeiro e não superestimar a capacidade dentro do meio aquático, pois 50% dos afogados acreditavam que sabiam nadar.