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Cientista baiana foi escolhida como uma das ‘mulheres de sucesso’ em lista da Forbes

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A cientista baiana e doutora em Patologia Humana, Jaqueline Góes, entrou para a seleta lista das ’20 Mulheres de Sucesso do Brasil’ da Forbes, a revista de negócios mais conceituada do mundo. A relação mais atual foi divulgada nesta quarta-feira (23).

A biomédica Jaqueline Góes e teve o seu trabalho reconhecido na pandemia, por coordenar a equipe responsável pelo sequenciamento genético do coronavírus, nos primeiros casos de Covid-19 na América Latina.

“É algo que eu não esperava que acontecesse agora, nesse ano de 2022. Já comecei o ano com essa notícia boa. É um grande reconhecimento para mim que sou mulher, negra, nordestina, despontando realmente como uma mulher de sucesso no Brasil. Eu acho que nos faz refletir sobre os padrões de sucesso que a gente tem hoje no mundo, e que bom que eles estão mudando”, contou a biomédica ao G1.

Para a doutora Jaqueline, o título de influência pela Forbes serve para que outras mulheres, como ela, se sintam inspiradas e representadas – “Isso traz um pouco mais de representatividade, não só para o nosso estado, para a nossa região, mas para as meninas e mulheres que estão aí, em busca de igualdade dentro da nossa sociedade. É muito importante e eu me sinto muito honrada e muito feliz, mas, mais do que isso, me sinto muito grata a Deus por isso estar acontecendo”.

Reprodução

Em agosto de 2021, a cientista já havia sido homenageada pela fabricantes de brinquedos Mattel, que a escolheu para “virar” uma boneca Barbie, ao lado de outras cientistas.

“Eu acho que a grande diferença das outras homenagens para essa é o reconhecimento internacional. A boneca também foi um reconhecimento internacional, junto com outras cientistas de destaque no mundo, mas a gente teve uma repercussão muito grande no Brasil. Com a Forbes, por ela ser uma revista de reconhecimento, de fato, internacional, tem sido algo maior”.

Jaqueline Góes de Jesus vem trilhando uma trajetória de sucesso no campo da biomedicina. Antes de se debruçar sobre a pesquisa do novo coronavírus, ela participou da equipe que sequenciou o genoma do vírus da zika.

A baiana atualmente é pesquisadora bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em nível de pós-doutorado, no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo — Universidade de São Paulo (IMT-USP). Também desenvolve pesquisas na área de arboviroses emergentes.

A cientista é graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz — Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana pela Universidade Federal da Bahia em ampla associação com o IGM-FIOCRUZ.

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