O cantor e compositor Elomar Figueira, de 84 anos, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samur, na última quarta-feira (16), e foi transferido para um apartamento da unidade de saúde, em Vitória da Conquista.
Ele está internado desde 21 de fevereiro, diagnosticado com a Covid-19. No dia 23, foi transferido para a UTI, ficando intubado por mais de 20 dias neste período.
A saúde do artista vem melhorando desde o último fim de semana, quando ele foi extubado após apresentar melhora pulmonar. Com a melhora também de outros parâmetros físicos, ele segue sob observação médica, mas sem a necessidade de cuidados intensivos.
O último boletim médico, divulgado nesta quinta-feira (17), informou que Elomar continua em acompanhamento clínico e de fisioterapia respiratória e motora, apresenta estabilidade clínica, em respiração espontânea sem necessidade de uso de oxigênio, está lúcido e evolui sem intercorrências. O boletim diz ainda que ainda não há uma previsão para que ele receba alta e deixe o hospital.
Nesta sexta-feira (18), a equipe do cantor emitiu uma nota agradecendo pelo apoio recebido dos fãs no momento de maior dificuldade e informou que, com a melhora do quadro, não serão emitidos novos boletins médicos diários, como vinha acontecendo.
“Agradecemos a todos as manifestações de carinho e as orações, de várias partes do Brasil, a favor da saúde de Elomar. Graças a Deus e a toda equipe de profissionais de saúde do Hospital Samur, que Elomar chamou de “Anjos Luteranos”, ele segue internado em apartamento com melhora progressiva e, com com fé em Deus, em breve, estará em casa”, diz.
O artista é uma referência no cenário musical do Brasil e já teve canções interpretadas por grandes nomes como Fagner e Elba Ramalho. Ele tem 84 anos e ao longo de sua carreira gravou mais de 300 músicas em 15 discos, sendo 5 solos e 10 com participação de outros artistas.
Elomar foi vacinado contra a Covid-19 com o imunizante de dose única, no entanto, segundo familiares, ele não compareceu ao posto de saúde para receber a dose de reforço. Ele tem histórico médico de dois pneumotórax espontâneos e tem alteração pulmonar decorrente do tabagismo, apesar de estar abstêmio há 30 anos.