O município de Caetité está completando 212 anos de emancipação política e administrativa nesta terça-feira (5). Para comemorar a data, a prefeitura preparou uma programação festiva durante todo o dia.
Logo nas primeiras horas da manhã, fanfarras fizeram alvoradas pelas principais ruas da cidade. A tarde, a partir das 15h, haverá uma visita guiada aos patrimônios da praça. Às 16h, na Casa Anísio Teixeira, será realizado um Workshop sobre produção musical, e na sequência, às 17h, uma roda de conversa sobre mestres da música.
Assim que anoitecer, a programação vai para a Praça da Catedral, com apresentação do circo muamba às 17h30 e projeções de imagens na catedral a partir das 18h.
Finalizando as comemorações, a Banda Waldick’s fez um tributo a Waldick Soriano, filho ilustre de Caetité, a partir das 19h30, no anfiteatro da praça.
Ainda dentro das comemorações dos 212 anos de Caetité, está sendo realizado a primeira edição do concurso Comida de Buteco, que teve início na última sexta-feira (1°) e vai até o dia 30 de abril.
Um pouco da história de Caetité
Com pouco mais de 51 mil habitantes, Caetité é considera o berço cultural e educacional do Sertão Produtivo e ainda carrega consigo um grande patrimônio em seus casarões e na memória de filhos ilustres, como Anísio Teixeira, Cezar Zama, Aristides Spínola, Nestor Duarte Guimarães, entre outros.
O nome Caetité tem origem na língua tupi, e significa “mata da pedra grande”. A palavra é formada pela junção dos termos ka’a (mata), itá (pedra) e eté (verdadeiro). É uma referência à formação rochosa a leste da cidade conhecida por “Pedra Redonda”.
O município começou a se formar no século XVII, como um núcleo de catequese, ao mesmo tempo em que fazendeiros criadores de gado se instalam na região, devido ao clima mais ameno e às fontes d’água nas serras da cidade.
Foi em 1810, com o desenvolvimento do lugarejo, que a população de Caetité se mobilizou, exigindo da Coroa Portuguesa a elevação da freguesia à categoria de vila, fato realizado em 5 de abril de 1810, quando é criada a Vila Nova do Príncipe e Santana do Caetité, desmembrada de Minas do Rio de Contas.
Caetité vem se tornando nas últimas décadas um polo produtor de energia renovável, eólica e solar, e também de mineração, desde a extração de ametistas, minério de ferro, até de urânio, material radioativo e de muito valor comercial.