Acusado de matar menina de 11 anos em Malhada foi condenado a mais de 30 anos de prisão

joaquim assassino Iara Malhada
Reprodução

O homem acusado de matar assassinar Iara da Paixão Souza, de 11 anos foi condenado a 30 anos e dez dias de prisão pela Justiça de Carinhanha. Joaquim José da Silva de 45 anos foi considerado culpado pelo juri popular formado no fórum da cidade nesta terça-feira (28).

O crime foi cometido no dia 23 de março de 2018, no distrito de Canabrava, em Malhada. A menor foi encontrada desacordada dentro de um buraco localizado às margens de um córrego, no mesmo distrito que morava.

Iara morreu quatro dias depois, vítima de parada cardíaca no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), no Hospital Regional de Guanambi (HRG).

De acordo com o Portal Folha do Vale, em depoimento durante o julgamento, Joaquim negou que tenha sido ele o autor do assassinado Iara. Ele afirmou ao juiz Arthur Antunes Amaro Neves que as acusações não passam de perseguição política.

O Ministério Público (MP), por meio do promotor Ariomar José Figueiredo da Silva, se manifestou pela condenação do réu, alegando que Quinca além de matar a pauladas, ele ainda teria estuprado a vítima, no entanto, Quinca só foi denunciado por homicídio. Em relação ao crime de estupro, Quinca não foi denunciado por falta de provas.

Ao proferir a sentença, o magistrado destacou que o crime envolveu ação cruel de tortura e linchamento com objetos e contundentes. Além disso, há relatos de que o acusado coagiu uma testemunha e tentou incriminar outra pessoa.

O condenado vai poder recorrer da decisão, mas vai permanecer preso, pois foi decretada sua prisão preventiva com a finalidade de resguardar a ordem pública.

Caso

Joaquim foi preso no dia 11 de abril de 2019, mais de um ano depois do crime. A prisão ocorreu após as investigações da Polícia Civil apontarem que o crime foi cuidadosamente planejado por ele, que mapeou os passos de vítima durante meses. No dia do crime ele teria esperado a menor dentro do córrego, como ela se recusou a fazer o que ele queria, iniciou uma perseguição por mais de 300 metros.

Quando foi preso, o autor do homicídio estava portando uma espingarda, sendo autuado também em flagrante por posse de arma de fogo.

Antes de matar Iara, Joaquim havia sido preso em 2018, acusado de tentar estuprar uma menor na região da Lagoa dos Patos, também em Malhada, mas foi liberado por falta de provas à época.

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