A Prefeitura de Riacho de Santana, através da sua Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) lançaram um alerta ao agricultores devido foco de Cochonilha do Carmim, praga encontrada na palma forrageira.
O foco foi detectado em uma propriedade rural a 10 km da sede do município. Esse é o segundo caso do município, pois, em 2021, um outro já tinha sido detectado na divisa entre Riacho de Santana e Tanque Novo.
De acordo com a gestão municipal, a Secretaria de Agricultura já está se mobilizando para oferecer, aos produtores locais, mudas mais resistentes, além de propogar informações e orientações sobre a praga.
De acordo com o órgão é importante que os agricultores estejam bem atentos às plantação de palma. Acompanhe a orientação da Secretaria para o diagnóstico e manejo da praga:
- Ao identificar a praga, deve-se esmagar as manchas brancas que podem aparecer na planta. Caso, ao esmagar, apareça uma coloração vermelha (semelhante a sangue – como na foto acima) é feita a comprovação diagnóstica para cochonilha do carmim;
- Após diagnótico da praga, deverá ser realizado , imediatamente, o controle da área e informar a Secretaria Municipal de Agricultura e a Adab, que farão a inspeção e monitoramento da área e orientação aos proprietários;
- Nas plantas infectadas, as raquetes devem ser descartadas e queimadas, imediatamente. Em caso de foco grande, as raquetes contaminadas podem ser servidas as animais;
- Atenção: Não é permitido transportar raquetes infectadas para fora da propriedade e ao entrar em uma propriedade infectada é necessário realizar, imediatamente, a higienização. Essas medidas são essenciais para impedir a propagação da doença.
De acordo com a Adab, a Cochonilha do Carmim, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas provocando o amarelecimento e destruindo rapidamente a palma forrageira. Ela é considerada a principal praga endêmica que ataca os plantios de palma forrageira e tem estado sob controle na Bahia.
Cinco produtos já receberam registro do Ministério da Agricultura para utilização no controle da praga. Também, a aplicação do detergente neutro a 2% tem sido usado.
Mas, segundo a Adab, a principal estratégia comprovada através de pesquisas para controle da praga é a substituição de variedades suscetíveis por variedades resistentes, como a palma doce ou miúda, mão de moça ou sem espinhos, orelha de elefante africana e orelha de elefante mexicana.