Pela segunda vez em pouco mais de um mês, choveu em Guanambi e pelo mesmo motivo o avião vindo de Belo Horizonte do voo 4136 da Azul Linhas Aéreas precisou ser desviado para o Aeroporto de Montes Claros, no Norte de Minas.
Por volta das 14h55 desta segunda-feira (24), o ATR-72 da companhia apontou no céu logo após o início de uma chuva moderada. O piloto chegou a dar duas voltas contornando a cidade mas acabou voltando para Minas Gerais.
Às 15h, a aeronave pousou em Montes Claros e até o fim da tarde ainda permanecia no local. Não há informações se haverá um novo voo para Guanambi trazendo estes passageiros que tiveram que desembarcar a quase 300 quilômetros do destino.
As informações coletadas pela Agência Sertão são de que o retorno aconteceu exclusivamente por conta das condições meteorológicas no momento em que ocorreria o pouso. O voo no sentido inverso foi cancelado.
Em 23 de setembro, primeiro dia da primavera, o avião da Azul precisou voltar para Belo Horizonte por conta das previsões climáticas adversas na cidade. Desde então não havia chovido novamente e todos os voos aconteceram normalmente.
Um especialista em aviação explicou à reportagem da Agência Sertão que os pousos em condições meteorológicas adversas são difíceis de ocorrer no Aeroporto de Guanambi por conta da ausência do PAPI, sigla em inglês para Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão.
Este sistema fornece ajudas visuais à navegação aérea por auxílio de aparelhos de iluminação com focos calibrados, instalados geralmente à margem da pista, com o objetivo de informar os pilotos sobre a altitude correta, ou precisa, em que se encontra o avião, quando este faz a aproximação à pista, para aterrissar.
Um ano e um mês após o início dos voos na cidade, o aeroporto ainda não possui este equipamento, no entanto, uma processo licitatório já está aberto pela Prefeitura de Guanambi para adquiri-lo.