Região de Guanambi

MPF pede celeridade na titulação de comunidades quilombolas em Riacho de Santana e Paratinga

Publicado por
Compartilhado

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou mais duas ações civis públicas (ACPs) com o objetivo de solucionar as etapas pendentes para a titulação dos territórios tradicionais das comunidades quilombolas Sambaíba, do município de Riacho de Santana, e Lagoa do Jacaré, em Paratinga, ambas no centro-oeste da Bahia.

Com mais essas, somente nos últimos 30 dias, somam-se cinco ações a favor de nove comunidades remanescentes de quilombos no estado (confira as demais ações).

O MPF pediu que a Justiça Federal conceda liminar determinando à União e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no limite das atribuições de cada órgão, que apresentem, no prazo de 30 dias, cronograma para a realização dos processos administrativos que tratam da identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação, titulação e desintrusão da área territorial reivindicada pelas comunidades quilombolas da Bahia.

O cronograma apresentado precisa conter todos os prazos definidos para as etapas pendentes até a titulação do território quilombola respectivo, incluindo a comprovação da previsão orçamentária e aporte de recursos para o efetivo cumprimento das etapas no tempo previsto, o qual não deve ultrapassar o período total de 24 meses.

Ao final da ação, o Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal que conceda sentença para:

  • Condenar o Incra para que conclua, no prazo de 12 meses, todo o processo de titulação do território ocupado pelas comunidades quilombolas de Sambaíba e Lagoa do Jacaré;
  • Determinar à União a previsão de verbas ao Incra direcionadas à conclusão da titulação do território das comunidades quilombolas, mediante a inserção de verbas específicas nas leis orçamentárias, devendo ainda se abster de reduzir tais verbas ou mesmo de contingenciá-las;
  • Obrigar o Incra e a União a finalizarem o processo administrativo de identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação, titulação e desintrusão do território das comunidades quilombolas, no prazo máximo de 24 meses, fixando-se datas no início de cada nova fase a ser superada;
  • Condenar o Incra e a União a pagarem indenização, por danos morais coletivos, em valor não inferior a R$ 1 milhão de reais por ação, que será revertido em investimentos das políticas públicas destinadas aos territórios quilombolas.

Para outras informações, confira a íntegra das ações: em favor dos quilombolas em Paratinga/BAem favor dos quilombolas em Riacho de Santana/BA.

Esta postagem foi publicada em 8 de dezembro de 2022 11:46

Publicado por

Notícias recentes

Uninassau divulgou novas vagas de emprego em Barreiras, Salvador, Vitória da Conquista e outras cidades

O Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), instituição privada de ensino superior com presença em…

4 de maio de 2024

Atrações do São Pedro de Ipiaú 2024 foram divulgadas

Nesta sexta-feira, 3 de maio, foram divulgadas as atrações do São Pedro de Ipiaú 2024.…

4 de maio de 2024

Chuvas acima de média e calor marcaram o mês de abril em regiões do Brasil

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta sexta-feira (3), um levantamento dos principais fenômenos…

4 de maio de 2024

Inscrições do concurso do CRN da 11º Região foram prorrogadas

O Conselho Regional de Nutricionistas da 11ª região (CRN11) prorrogou o prazo de inscrições de…

4 de maio de 2024

Mais uma Câmara Municipal abriu concurso público na Bahia com vagas de níveis fundamental e médio

A Câmara Municipal de Ribeira do Pombal, município localizado na Região de Paulo Afonso, no…

4 de maio de 2024

Vitória da Conquista deve registrar garoa e ventos intensos a partir do fim de semana

A previsão do tempo está indicando alta probabilidade de voltar a garoar em Vitória da…

4 de maio de 2024