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Vitória da Conquista

Polícia Federal cumpriu mandados em Vitória da Conquista durante operação contra prática de crimes de estelionato e furto na internet

Os envolvidos poderão responder pelos crimes associação criminosa ou organização criminosa, furto mediante fraude, estelionato e lavagem de dinheiro

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (15) a Operação Scelerum Fructus, com objetivo de desarticular organização criminosa especializada na prática de crimes de estelionato e furto mediante fraude pela internet.

Aproximadamente 46 policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, 5 mandados de prisão preventiva e 8 mandados de sequestro de bens expedidos pela justiça 4ª Vara Federal de Palmas-TO, nos municípios de Palmas/TO, Atibaia/SP, Tatuí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Vitória da Conquista/BA, Areai Branca/RN, Goiânia/GO e Pelotas/RS.

As investigações revelaram que os envolvidos atuam desde 2018 praticando furtos de valores em contas bancárias, compras na internet com cartões de terceiros, furtos de valores de auxílio emergencial, vendas de produtos inexistentes em sites clonados, bem como apropriação de valores indevidos de FGTS.

Com os recursos oriundo dos crimes, a organização criminosa chegou a comprar imóveis de alto padrão, caminhões, mais de R$ 800 mil em criptomoedas, além de viagens para Dubai e Cancun.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes associação criminosa ou organização criminosa, furto mediante fraude, estelionato e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a mais de 20 anos de reclusão.

O nome da operação significa “frutos do crime” em latim, visto que a operação tem como um dos objetivos tirar dos autores os frutos de seus crimes.

Operação contra desvio de dinheiro Público

Também nesta quinta-feira, seis mandados de busca e apreensão nos municípios baianos de Irecê, Livramento de Nossa Senhora, Rio de Contas e Vitória da Conquista, em investigação de combate à prática do crime de lavagem de dinheiro, em uma operação distinta.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado da Bahia.

A operação policial, denominada Serviço, investiga a utilização de empresas contratadas por prefeituras e controladas por um contador para ocultar a movimentação de recursos públicos e possibilitar o favorecimento indevido de terceiros.

Apenas uma das empresas recebeu mais de R$ 46 milhões de prefeituras em cerca de três anos. Uma parte significativa desse valor foi movimentada para conta pessoal do contador, também utilizada para transferências em favor de secretários municipais, outros agentes públicos, parentes de um prefeito e suas empresas.

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