A Bamin, proprietária do projeto de extração de minério da mina Pedra de Ferro, em Caetité, informou nesta terça-feira (20) que ira implantar ritmo acelerado em seu projeto logístico em 2023, com o reinício das obras do Trecho 1 da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL) e o avanço na construção do Porto Sul.
As duas obras estão entre os maiores projetos de infraestrutura em andamento no país e a previsão da empresa é de que elas entrem em operação no ano de 2026. As infraestruturas são cruciais para o projeto da empresa de extrair até 26 milhões de toneladas de minério de ferro por ano em Caetité.
De acordo com a empresa, o investimento é de aproximadamente R$ 20 bilhões, incluindo a operação da mina, que já funciona em escala reduzida, com escoamento por meio rodoviário e pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA).
Com 537 quilômetros de extensão, o Trecho 1 da Fiol ligará Caetité à costa de Ilhéus, onde está sendo construído o terminal marítimo Porto Sul. As obras estão paradas desde 2015, com aproximadamente 75% de conclusão. No ano passado, a Bamin foi a única a dar lança em um leilão de concessão para conclusão e operação da ferrovia.
A empresa ressalta que os equipamentos interligados compõem um projeto estruturante completo de transporte e exportação de cargas, com potencial para alavancar não somente o setor de mineração na Bahia, como também o agronegócio, oferecendo uma alternativa eficiente de escoamento de grãos e da produção mineral de outras empresas sediadas no estado.
“Será também uma rota facilitadora para a importação de fertilizantes e insumos. Todos os benefícios são voltados para o desenvolvimento socioeconômico do estado e estão associados a um projeto robusto, com gestão de excelência executada pela Bamin, priorizando a sustentabilidade e segurança das comunidades que estão à sua volta”, informa a empresa.
“O corredor logístico de integração e de exportação é de extrema importância para a mineração e também para o agronegócio, além de outras cadeias produtivas. Com a Mina Pedra de Ferro, a FIOL e o Porto Sul, a BAMIN contribui, efetivamente, para impulsionar um novo ciclo de crescimento e de desenvolvimento sustentável para a Bahia e para o Brasil”, destaca Eduardo Ledsham, CEO da companhia.
A Bamin informou que durante as obras, o objeivo é promover a contratação de, no mínimo, 60% de mão de obra local, promovendo a circulação de renda para os negócios e comunidades da região.
“Com o início da operação dos projetos integrados em 2026, o estado da Bahia ocupará uma nova e importante dimensão na economia nacional, com a geração de riquezas e elevação da qualidade de vida de sua população, criando oportunidades e potencializando os resultados de fornecedores regionais”, disse a Bamin em nota.